sáb
07
jan
2017

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O senador Raimundo Lira (PMDB), desde que assumiu o mandato em lugar de Vital do Rêgo Filho, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), sempre se posicionou como aliado do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). E não é de hoje seu descontentamento com o PMDB em ter rompido a aliança com o PSB.

Obviamente, à época, o seu partido integrava, oficialmente, o arco de alianças do socialista, união desfeita somente meses antes das eleições municipais do ano passado, quando a cúpula peemedebista decidiu apoiar à reeleição do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD). Contudo, após o racha, Lira se manteve firme no apoio ao projeto político do governador, mas sem se confrontar, abertamente, com o comandante da legenda, o também senador José Maranhão, fazendo jus ao seu perfil conciliador.

Assim, ficaram abertas brechas para especulações as mais variadas, entre as quais a que ele deixaria o PMDB para filiar-se a outra legenda, possivelmente o PSB, partido que poderia lhe dar as condições necessárias para uma disputa majoritária – como candidato à reeleição ou como candidato a governador.

O senador rechaçou tal possibilidade, mas ratificou seu posicionamento de caminhar ao lado do gestor estadual em direção a não tão longínqua, assim, eleição de 2018. “Sou respeitado no partido, não tenho nenhum desejo de sair do PMDB”.

Porém, como em política tudo é possível, ninguém descarta mudanças de cenário até lá. Há uma frase relacionada às alianças que se desgastou com o tempo, é bem verdade, mas que continua bem atual: ‘A política é dinâmica’.

PB Agora


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