seg
16
jan
2017

neymar_Carf

Com o valor já bloqueado pela justiça, o atacante brasileiro Neymar é acusado de sonegar o imposto de renda referente a valores recebidos como patrocínio; Receita acredita que Neymar teria criado empresas familiares ilegalmente para pagar menos impostos, declarando como rendimento de publicidade valores que teria recebido como salário entre 2011 e 2013, período que inclui a transferência para o Barcelona.

Do Infomoney Acusado de sonegação, o jogador Neymar Jr. irá recorrer no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) de uma multa de R$ 188 milhões nesta quinta-feira, de acordo com a Agência Estado. Esta é sua última chance na esfera administrativa de se livrar da multa.

Com o valor já bloqueado pela justiça, o atacante é acusado de sonegar o imposto de renda referente a valores recebidos como patrocínio. A Receita acredita que Neymar teria criado empresas familiares ilegalmente para pagar menos impostos, declarando como rendimento de publicidade valores que teria recebido como salário entre 2011 e 2013, período que inclui a transferência para o Barcelona.

O total de rendimento para pessoa física é tributado em 27,5%; para pessoa jurídica, ele parte de 15% e chega ao mesmo valor. A defesa afirma que não fez nada de errado e que os tributos como pessoa física deveriam recair apenas sobre o salário de jogador.

O caso de Neymar é semelhante ao do tenista Guga, que se defendeu de um processo de R$ 7 milhões no ano passado para justificar uma empresa no nome de seu irmão que fora criada para gerenciar sua carreira. A Receita concluiu, neste caso, que o objetivo real era pagar menos impostos.

MP espanhol

A situação com o Carf não é a única que assola Neymar. Em novembro de 2016, o MP espanhol abriu um pedido de prisão contra o jogador.

De acordo com a queixa do fundo de investimento DIS, que antes detinha os direitos do atacante, ele e sua família agiram de forma corrupta e simularam contratos, o que configura estelionato. O documento reivindica porcentagem maior na transação financeira de Neymar para a Espanha.

Além do jogador, que pode ficar preso por dois anos, a acusação recomenda a detenção do antigo presidente do time, Sandro Rosell, considerado responsável pelo contrato. Os nomes de Odilio Rodrigues, presidente do Santos na época, e do pai de Neymar também aparecem entre os pedidos de prisão da DIS, de acordo com a mídia.

O fundo pede indenizações de 159 milhões de euros e 195 milhões de euros por conta da transferência, de acordo com o Globo Esporte. A família de Neymar teria multa de 10 milhões.

Brasil 247


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