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02
fev
2017

JN_proteção_aécio_propinas

Jornal Nacional, que liderou a campanha negativa contra o ex-presidente Lula nos últimos anos, não tomou conhecimento das delações de dois executivos da Odebrecht, sobre um conluio acertado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) em licitação nas obras da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, quando o tucano era governador de Minas; o senador acertou à época, segundo o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, entre 2,5% e 3% em propina para o tucano; a obra, que foi orçada em R$ 500 milhões, custou R$ 2,1 bilhões.

247 – A delação da Odebrecht que denuncia um conluio acertado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) em licitação nas obras da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, quando o tucano era governador de Minas Gerais, não passou pelo Jornal Nacional na noite desta quinta-feira 2.

O JN, que liderou a campanha negativa contra o ex-presidente Lula nos últimos anos, ignorou o relato do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, de que as obras ficaram entre 2,5% e 3% acima de seu valor, para pagamento de propina ao tucano.

Detalhes do relato do delator foram publicados em reportagem de Bela Megale, Marina Dias e Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo.

Benedicto Júnior afirmou em seu acordo com a Lava Jato que se reuniu com Aécio, quando este era governador, para tratar do esquema. A Cidade Administrativa, que foi orçada em R$ 500 milhões, acabou custando R$ 2,1 bilhões (leia mais aqui).

Brasil 247


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