qui
16
fev
2017

lava jato_operação

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a realização de nova fase da operação nesta quinta-feira, 16; batizada de Leviatã, investigação tem foco em suposto pagamento de propina no valor de 1% dos contratos na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará; segundo a PF, estão sendo alvo de mandados de busca e apreensão casas e escritórios dos investigados; a operação atinge o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que tem um filho, Marcio Lobão, alvo da nova fase; ex-senador paraense Luiz Otávio Campos (PMDB) também é investigado; o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Lobão era o ministro de Minas e Energia durante as obras de Belo Monte; ao apurar propinas de 1% no valor da obra para PT e PMDB, essa nova fase contribuirá para a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

247 – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 16, nova etapa da operação Lava Jato, com foco em supostas irregularidades na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O operação foi batizada de Leviatã e autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em casas e escritórios de pessoas investigadas por propina no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor da usina.

A operação atinge o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Lobão era o ministro de Minas e Energia durante as obras de Belo Monte, e tem um filho, Marcio Lobão, como alvo da operação. O ex-senador paraense Luiz Otávio Campos (PMDB) também é alvo da investigação.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao apurar propinas para PT e PMDB, essa nova fase contribuirá para a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:

Operação Leviatã apura pagamento de propina nas obras da Usina de Belo Monte

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (16) a Operação Leviatã para cumprir seis mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, referentes a inquérito instaurado a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. A investigação corre em segredo de Justiça.

Entre os alvos da operação estão os principais envolvidos em um esquema de repasse de valores ao filho de um senador e um ex-senador. A investigação apura o pagamento de propina a dois partidos políticos, no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (RJ), em Belém (PA) e Brasília (DF), nas residências e escritórios de trabalho dos investigados. Eles poderão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, o nome da operação faz referência à obra O Leviatã. Nela, o filósofo político Thomas Hobbes afirmou que o "homem é o lobo do homem", comparando o Estado a um ser humano artificial criado para sua própria defesa e proteção, pois se continuasse vivendo em Estado de Natureza, guiado apenas por seus instintos, não alcançaria a paz social.

Brasil 247


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