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03
mar
2017

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O novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), anunciado nesta quinta-feira 2 para o cargo pelo governo Michel Temer, é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal acusado de crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro; a investigação foi aberta em setembro passado por determinação do ministro Celso de Mello e tem como base a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.

O novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), é investigado no Supremo Tribunal Federal acusado de crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O senador foi convidado para o cargo nesta quinta-feira 2 por Michel Temer, respondeu positivamente e já teve o nome oficializado pelo governo. Ele ocupará a vaga deixada por José Serra, que pediu demissão alegando motivos de saúde.

A investigação contra Aloysio Nunes foi aberta em setembro de 2015 por determinação do ministro Celso de Mello e tem como base a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.

Segundo Pessoa, Aloysio recebeu da UTC R$ 300 mil de forma oficial e outros R$ 200 mil de caixa dois durante sua campanha ao Senado em 2010. O dinheiro é oriundo de propina paga para favorecer contratos entre a empreiteira e a Petrobras.

No pedido da Procuradoria Geral da República para a abertura da investigação, Rodrigo Janot afirma que, apesar de o testemunho de Pessoa estar relacionado à Operação Lava Jato, os "fatos criminosos" supostamente cometidos por Aloysio não estão ligados às fraudes na Petrobras.

Brasil 247


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