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10
mar
2017

Fora,Temer_Monteiro_PB

Moradores da cidade de Monteiro (PB) recepcionaram Michel Temer com um protesto nesta sexta-feira 10, quando o peemedebista viajou para inaugurar o Eixo Leste da obra da transposição do Rio São Francisco, realizada nos governos Lula e Dilma; "Em seis anos do governo da presidenta Dilma, ele (Temer) nunca veio à Paraíba para tratar sobre a transposição. Queremos mostrar para todos que ele não tem legitimidade para inaugurar essa obra", disse o coordenador do movimento, Maílson Lima; em seu melhor estilo de fuga de protestos, Temer ironizou: "Como eles estão no sol, no fim do dia eu tenho certeza de que vão se banhar com as águas da Transposição"; segundo Temer, o ato é ainda prova de que vivemos numa democracia; "No mesmo momento em que estamos trazendo uma grande obra, do outro lado fazem um protesto".

Tentando faturar com a inauguração da obra da Transposição do Rio São Francisco, Michel Temer foi recebido nesta sexta-feira 10 pelos paraibanos de Monteiro com um protesto pedindo, com faixas, cartazes e gritos, sua saída da região e do governo.

“Em seis anos do governo da presidenta Dilma, ele (Temer) nunca veio à Paraíba para tratar sobre a transposição. Queremos mostrar para todos que ele não tem legitimidade para inaugurar essa obra”, disse o coordenador do movimento que liderou o protesto e integrante da UJS, Maílson Lima.

O peemedebista viajou à Paraíba para inaugurar o Eixo Leste da obra. Já acostumado a responder sobre protestos que têm ele como alvo, sempre lembrando que isso é sinal da democracia em que vivemos, Temer ironizou nesta sexta: “Como eles estão no sol, no fim do dia eu tenho certeza de que vão se banhar com as águas da Transposição”.

“Eles são meus amigos e isso é a revelação mais clara da democracia que estamos vivendo. No mesmo momento em que estamos trazendo uma grande obra, do outro lado fazem um protesto”, completou.

Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, Temer se recusou a reconhecer que a transposição é uma obra histórica iniciada no governo Lula e executada em sua maior parte no governo Dilma Rousseff, deposta pelo golpe em 2016, apesar do reconhecimento da população de que os petistas que a realizaram.

“Ninguém pode ter a paternidade das obras de transposição”, disse ele. “Não quero a paternidade dessa obra. Ninguém pode tê-la. Ela é do povo brasileiro e nordestino porque foram vocês que pagaram os impostos que nos permitiram fazer essa obra”.

Brasil 247


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