O governador Ricardo Coutinho passou na cara dos que desdenharam da transposição das águas do São Francisco e praticaram terrorismo em Campina Grande, anunciando que a cidade iria ficar sem água e agora estavam ali, em Monteiro, aplaudindo a transposição como se fossem os responsáveis pela obra.
O comentário de Ricardo teve endereço certo, mesmo não citando nomes. Ele se referia aos adversários que espalharam em Campina que não haveria água nas casas dentro de breves dias, com o fim de desestabilizar seu Governo.
No discurso que pronunciou hoje à tarde, em Monteiro, o governador atribuiu esse tipo de política de terra arrasada “a coronéis antigos e modernos”.
Ele também falou das ações do Governo dele para deixar o Estado em condições de receber as águas do São Francisco. Destacou a construção de 17 adutoras que vão cobrir uma extensão de 534 quilômetros,além do canal Acauã/Araçagi, com 112 quilômetros, que levará água para 30 cidades da Paraíba.
O governador elogiou o ministro Helder Barbalho, por ter ficado acima dos fuxicos políticos e reconheceu os méritos do presidente Temer por concluir a obra da transposição.
Sobre a transposição em si, o governador Ricardo Coutinho declarou que ela, a obra, terá como mérito maior, acabar com a indústria da seca e com o coronelismo antigo e moderno que se sustentava no poder, expoliando o povo em troca de uma lata ou uma carrada de água.
Ricardo agradeceu de público “a Ciro Gomes, a Dilma, a Lula e a Padre Djaci, que com duas latas representava o povo sofrido da Paraíba”. E arrematou: “Esta obra é fruto de um Governo que sempre olhou para o Nordeste”.
Blog do Tião Lucena
Deixe uma resposta