Principal aliado da administração de Michel Temer e comandando cinco ministérios em seu governo, o PSDB mudou o discurso quanto à responsabilidade de Temer e do PMDB nas irregularidades da campanha presidencial de 2014; os tucanos, autores da ação que pede a cassação da chapa, hoje já não têm interesse em derrubar o peemedebista, e isso se reflete nas alegações finais do processo; a comparação entre o pedido de abertura e as considerações finais evidencia a mudança: na peça inicial, pedia-se a punição aos beneficiários das irregularidades, em clara referência a Temer e, no documento final, o PSDB faz questão de ressaltar que não houve envolvimento do peemedebista em práticas ilícitas.
Principal aliado da administração de Michel Temer e comandando cinco ministérios em seu governo, o PSDB omitiu, em suas alegações finais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusações que o próprio partido havia feito contra Michel Temer e o PMDB quando pediu a investigação da chapa liderada por Dilma Rousseff.
A comparação entre os dois documentos evidencia a mudança de visão dos tucanos sobre o processo quando, na peça inicial, pedia punição aos beneficiários das irregularidades, em clara referência a Temer e, no documento final, faz questão de ressaltar que não houve envolvimento de Temer em práticas ilícitas.
Responsável pelo pedido que pode levar à cassação do presidente, o PSDB é hoje o principal aliado do governo e comanda cinco ministérios.
As informações são de reportagem de Eduardo Bresciani em O Globo.
Brasil 247
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