dom
02
abr
2017

Raniery

O deputado estadual Raniery Paulino afirmou que seu partido não pode ficar "indexado" à possibilidade de candidatura do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD) ao Governo da Paraíba em 2018. A declaração foi dada ao comentar a decisão da executiva estadual da sigla de lançar candidatura própria à sucessão estadual. À imprensa, Raniery disse que não é certa a postulação de Cartaxo, apesar de admitir que há uma lógica na cotação:

"Eu não tenho informação desse anúncio oficial de candidatura do prefeito da capital. A gente não pode ficar indexado a algo que não é fato ainda. Enquanto isso, vamos ficar de braços cruzados? Não! O PMDB tem que trabalhar pela candidatura própria. Quem sabe outros partidos não vão compor o arco de aliança? Nós temos que ter nomes", declarou o parlamentar, que tem um colega de partido, Manoel Júnior, como vice de Cartaxo e seu sucessor no caso de desincompatibilização no ano eleitoral.

Raniery completou o raciocínio dizendo que em 2014, apesar de todas as dificuldades, com a candidatura própria de Vital Filho ao Governo, o partido emplacou três deputados federais – todos acima de 100 mik votos – e mais quatro deputados estaduais, além de um senador: José Maranhão.

Finalmente, o deputado disse que várias teses foram lançadas na reunião da executiva do PMDB em relação ao Governo, mas ele negou que tenha defendido um "chapão", unindo Raimundo Lira na postulação ao Palácio da Redenção, com apoio de Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima, que seriam, na inusitada conjectura, inscritos para as duas vagas ao Senado.

"Esta tese, na verdade, não é minha. O que eu disse é que o senador Raimundo Lira tem uma habilidade ímpar. Ele conseguiu ter uma agenda de trabalho no Natal do ano passado com o governador Ricardo Coutinho e o Revéillon passou se confraternizando com o senador Cássio Cunha Lima. Eu não conseguiria isso. Pouca gente na Paraíba conseguiria. Então, já que ele tem essa capacidade, talvez ele pudesse construir essa tese e levasse ao conhecimento do PMDB. Lá, no partido, a gente discutiria. Não é que eu defendesse isso", explicou Raniery.

ParlamentoPB


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