seg
03
abr
2017

Ciro

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) assumiu publicamente que pode vir a concorrer ao Planalto em 2018 mesmo se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também for candidato;  Ciro, que comandou o Ministério da Integração Nacional no governo Lula, havia dito na semana passada que não “tinha vontade” de se lançar ao cargo caso o petista também entrasse no páreo; em conversa com jornalistas após uma palestra na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, o pedetista disse que sua candidatura só depende do partido; "Quando digo que não gostaria de ser candidato se o Lula também for, não é uma homenagem propriamente a ele, embora acredite que PT e PDT possam seguir juntos, apesar de nossas diferenças. Mas, se ele for candidato, passionaliza e polariza de tal forma o ambiente que os eleitores terão dificuldade de encontrar meu discurso, centrado em temas que considero sérios, distantes da polarização simplória que ele representa", afirmou.

Uma semana após afirmar que não "tinha vontade" de concorrer à Presidência em 2018 caso Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato, o ex-ministro Ciro Gomes já admite que pode tentar chegar ao Planalto mesmo se Lula estiver no páreo. 

A afirmação foi feita nos EUA, onde Ciro participou, na noite de sábado, da BrazUSC, a maior conferência de estudantes fora do Brasil, na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ele afirmou que sua candidatura só depende do partido.

As informações são de reportagem de Eduardo Graça em O Globo.

"- Quem decide a minha candidatura sou eu, e só dependo de uma circunstância: o PDT confirmar meu pleito. Quando digo que não gostaria de ser candidato se o Lula também for, não é uma homenagem propriamente a ele, embora acredite que PT e PDT possam seguir juntos, apesar de nossas diferenças. Mas, se ele for candidato, passionaliza e polariza de tal forma o ambiente que os eleitores terão dificuldade de encontrar meu discurso, centrado em temas que considero sérios, distantes da polarização simplória que ele representa — analisou.

Ciro afirmou ainda que seus dois adversários mais fortes à sucessão presidencial são, hoje, Lula e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ele destacou que não aposta em uma candidatura do prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB). E se mostrou simpático a uma eventual chapa com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), mas disse que o “PT deve seguir com sua postura de lançar um candidato majoritário” e que não será “vice de ninguém”:

— Estou comovidamente pensando que esta será minha última eleição presidencial e, ganhando ou perdendo, quero deixar um projeto de governo como meu legado. Dória é um farsante que se apresenta como não político, mas já lá no governo (do então presidente) José Sarney (PMDB) era presidente da Embratur, e recebeu várias benesses, com o passar dos anos, dos governos do PSDB. Derrotá-lo numa disputa nacional é moleza; daria uma surra nele. Já o Alckmin, mesmo com o (deputado federal) Jair Bolsonaro (PSC) tirando muitos votos dos tucanos, é muito mais complicado. Ele sai com o apoio de 50% de São Paulo, quase 15% do Brasil."

Brasil 247


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