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18
maio
2017

Procurador preso pela PF foi idealizador das 10 Medidas Contra a Corrupção

O procurador da República Ângelo Goulart Vilela, que foi preso nesta manhã pela Polícia Federal após ser delatado pelo empresário Joesley Batista, fez um discurso na Câmara dos Deputados em junho de 2016 em que defendeu o pacote do Ministério Público ’10 Medidas Contra a Corrupção’ e disse que as mudanças no sistema eleitoral são fundamentais no combate à corrupção; ele também saudou como “amigo” o também procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato.

Do Blog do Esmael Morais – O procurador da República Ângelo Goulart Vilela, que atua no TSE, foi preso na manhã desta quinta-feira (18) pela Polícia Federal. Em discurso no Congresso Nacional, ao defender as 10 Medidas Contra a Corrupção, ele saudou como “amigo” o também procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato.

Em discurso ocorrido em junho de 2016, Vilela defendeu que as mudanças no sistema eleitoral são fundamentais no combate à corrupção. O procurador disse à época que era preciso aprovar a responsabilização de partidos políticos e criminalização do Caixa 2.

“Tenho certeza que essas medidas simples contribuem não só no aprimoramento do combate à corrupção, mas na nossa democracia representativa”, afirmara um dos idealizados das 10 Medidas Contra a Corrupção.

Villela foi preso pelo envolvimento com a operação Greenfield – que apura fraudes em fundos públicos de pensão e favorecimento a uma empresa de celulose controlada pelo conglomerado J&F, que também abarca o frigorífico JBS.

Prisão do procurador é pedagógica

A prisão do procurador da República Ângelo Goulart Vilela, um dos autores do projeto das 10 Medidas Contra a Corrupção, é pedagógica porque desnuda uma proposta inócua para o país. Deixa claro que a nação carece mais do que falsos profetas, que necessita de um projeto de desenvolvimento para gerar emprego e renda para o povo brasileiro.

10 Medidas foi jogada de marketing

A campanha pelas 10 medidas anticorrupção foi concebida pela agência de propaganda OpusMúltipla, de Curitiba, segundo denúncia do senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Em dezembro de 2016, o ministro do STF Gilmar Mendes também disparou: “Com todo o respeito, precisamos olhar com atenção também os projetos de iniciativa popular. Hoje, frequento muito São Paulo e aprendi que quem contrata o Sindicato dos Camelôs, em uma semana, consegue 300 mil assinaturas. Portanto, não vamos canonizar iniciativas populares”.

Brasil 247


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