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28
jun
2017

temer

Falta de protestos contra o governo Michel Temer, que nesta semana foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelo crime de corrupção passiva, é explicada pela extensão das denúncias de corrupção, que alcançam praticamente todos os partidos, e pelo cansaço da população em torno do assunto; "Era mais fácil entender tudo até 2014, né?", ressaltou o cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marco Antonio Carvalho Teixeira; "Porque até então era simples: tudo era culpa do PT. Agora muita gente vê que as coisas são mais complexas. Os moralistas de 2014 e 2015 ficaram sem moral", completou.

A falta de protestos contra o governo Michel Temer, que nesta semana foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelo crime de corrupção passiva na esteira das delações premiadas de executivos do grupo JBS, é explicada pela extensão das denúncias de corrupção, que alcançam praticamente todos os partidos, e pelo cansaço, segundo especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico.

"Parte grande da população tinha a expectativa de que tudo melhoraria se trocasse o governo. Trocou [Dilma por Temer], mas ocorreu tudo ao contrário. As coisas estão piores. Então essa frustração gera uma resignação. As pessoas dedicaram tempo e esforço para trocar o governo, não é fácil, mas agora percebem que não basta trocar", disse o cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marco Antonio Carvalho Teixeira. "Era mais fácil entender tudo até 2014, né?", ressaltou.  "Porque até então era simples: tudo era culpa do PT. Agora muita gente vê que as coisas são mais complexas. Os moralistas de 2014 e 2015 ficaram sem moral", completou.

A hipótese da fadiga também é utilizada pelo professor do Insper e cientista político Fernando Schuler, para quem existe "uma inconformidade passiva" com Michel Temer. Segundo ele, os protestos contra Temer deveriam estar sendo efetivados pela oposição. "Mas a esquerda está desmoralizada e envolvida até o pescoço nos mesmos casos. Ainda não se levantou da derrota do impeachment de Dilma. O pouco de energia que resta na esquerda é direcionada para tentar salvar Lula", destacou.

Leia a íntegra da matéria publicada pelo Valor Econômico.

Brasil 247


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