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29
jun
2017

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Os movimentos sindicais estão se mobilizando com intuito de levar uma grande quantidade de pessoas às ruas na paralisação geral desta sexta-feira (30), que promete parar o Brasil em protesto contra as reforma trabalhistas, previdenciárias e contra o Governo Temer.

O ex-candidato a prefeito de Campina Grande David Lobão, destacou que a paralisação de sexta-feira é continuidade das outras que já aconteceram e mostra a insatisfação dos trabalhadores às ações do governo federal com relação às propostas de reformas.

– Estamos diante de um governo que quer roubar os direitos dos trabalhadores, roubar a aposentadoria. É um governo que não tem nenhuma legitimidade para isso, pois é metido na lama da corrupção e comprometido com a política de propinas geradas nos órgãos públicos. Vamos às ruas dizer que não queremos esse governo – finalizou.

Em entrevista a Rádio Campina FM, Lobão que é filiado ao PSOL, garantiu que vários segmentos trabalhistas, estão se articulando e devem aderir ao movimento. O objetivo é fechar todos os postos de trabalhos na cidade nesta sexta-feira.
– Se tivermos condições de fechar todos os postos de trabalho, nós vamos fechar – ameaçou.

Ele também disse que vê com tristeza a não participação do Sindicato dos Motoristas de Ônibus na greve geral que deve acontecer no próximo dia 30. E ressaltou que isto afeta o movimento de reivindicação e deve ser prejudicial.

– É ruim um sindicato não aderir à greve, porque é o mais puro sentimento da classe trabalhadora. A luta é legítima. Qual o trabalhador que quer, passivamente, ver as ameaças de seus direitos trabalhistas? O conselho que dou aos dirigentes sindicais é que escutem os trabalhadores, realizem assembleias e deixem que eles decidam qual o melhor caminho – relatou.

Com o mesmo discurso, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, José do Nascimento Coelho, explicou que a frente dos sindicatos vem tentando agregar mais forças para a paralisação geral desta sexta-feira.
Ele afirmou que o movimento tem o objetivo de manifestar a defesa pelos direitos sociais.

– Juntamos a Frente Brasil Popular e as demais centrais sindicais em defesa da Previdência. Estamos fazendo plenárias e assembleias e mobilizando para a greve geral do dia 30. Estamos chamando o povo para se manifestar em defesa dos direitos sociais e contra as reformas que o governo Temer apresenta – enfatizou.

Contrariando os sindicalistas, o presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus, Antonino Macedo, anunciou que desta vez os ônibus não vão parar na cidade. Apesar de apoiar o movimento, o sindicalista disse que a paralisação não será possível porque coincide com a data-base dos profissionais, que está em negociação com a classe patronal e isto poderia atrapalhar.

– A greve é justíssima, nós apoiamos, mas não vamos participar porque estamos em negociação da nossa data-base, que é 1º de julho, e estamos realizando negociação salarial com a classe empresarial. Além disso, estou participando de um congresso em Brasília e não teria como organizar – disse.

PB Agora


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