sex
30
jun
2017

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Os encontros secretos entre Michel Temer e o ministro do Supremo Gilmar Mendes não são vistos com bons olhos por juristas; último exemplo foi jantar na casa de Gilmar, que reuniu nesta semana Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), todos investigados na Lava Jato; juristas viram conflito de interesses nos encontros, já que Gilmar poderá julgar Temer, denunciado por Rodrigo Janot por corrupção.

O jantar oferecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em sua residência para Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), todos investigados pela Lava Jato, foi criticado por juristas. O compromisso não constou na agenda oficial das autoridades.

Os juristas viram conflito de interesses nos encontros, já que Gilmar poderá julgar Temer, denunciado por Rodrigo Janot por corrupção.

"Existe um conflito de interesses de julgador e julgado se reunirem na véspera da escolha do acusador. O ministro do Supremo é o julgador que está para apreciar uma possível denúncia contra Temer. Isso exige recato. É uma situação desconfortável, porque conspira contra o Supremo, disse o jurista Miguel Reale Júnior, que criou o Código de Ética da Alta Administração Federal.

O encontro doi mantido em sigilo e não constava na agenda oficial de Temer.  Oficialmente, Mendes, Temer e os ministros discutiram pontos da reforma política, mas uma fonte também presente ao jantar disse ao jornal O Globo que eles chegaram a um consenso sobre a indicação de Raquel Dodge para substituir Janot à frente da Procuradoria-Geral da República.

As informações são de reportagem de Jeferson Ribeiro em O Globo.

Brasil 247


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