De uma coisa todo mundo tem certeza: a reforma trabalhista aprovada ontem pelo Senado, com os votos dos nossos queridos conterrâneos José Maranhão, Raimundo Lira e Cássio Cunha Lima, não é boa para os pobres. Ela atende ao interesse do empresariado, dos homens da mala, dos financiadores de campanha, dos poderosos. O trabalhador vai murchar e isso ele sentirá logo após a dita cuja entrar em vigor.
Não pouparam nem as mulheres gestantes. Sepultaram a CLT, que era a Bíblia do trabalhador. Chafurdaram a justiça do trabalho, em suma, pintaram o sete e desenharam o oito, acreditando, com certeza, na impunidade das urnas e na falta de memória do eleitor.
Mas esqueceram dos reflexos. Sim, os reflexos. Esses permanecerão vivos e se manifestarão toda vez que o trabalhador se sentir esmagado pelo tempo novo. E ao se manifestaram darão ao humilhado de agora a certeza de que precisa se vingar dos autores de sua desgraça.E a vingança tem que ser nas urnas.
Não condeno quem pensa diferente, mas eu mesmo, o Tiãozinho aqui, não votarei em nenhum político que apoiou as reformas trabalhista e da previdência. Se vierem pedir voto a mim ou a alguém aqui de casa, podem se preparar para ouvir um monte de desaforo.
Blog do Tião Lucena
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