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23
ago
2017

Gilmar solta mais três presos da máfia dos ônibus

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu habeas corpus para mais três presos na Operação Ponto Final, que investiga um esquema que teria movimentado cerca de R$ 260 milhões em propinas pagas por empresários do setor de transporte público do Rio de Janeiro a políticos; Gilmar determinou, porém, que eles sejam fiquem em prisão domiciliar, que tivessem os passaportes recolhidos, além de proibir o contato com outros investigados; ministro já havia concedido habeas corpus em favor do empresário Jacob Barata Filho e de outros quatro investigados; MPF pediu a suspeição do ministro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu habeas corpus para mais três pessoas que haviam sido presas na Operação Ponto Final, que investiga um esquema que teria movimentado cerca de R$ 260 milhões em propinas pagas por empresários do setor de transporte público do Rio de Janeiro a políticos, entre eles o ex-governador Sérgio Cabral.

Os beneficiados pela decisão do ministro foram o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio (Detro); Rogério Onofre, Dayse Deborah, mulher de Rogério; e o policial civil aposentado e gestor da Trans-Expert, David Augusto da Câmara Sampaio. Gilmar determinou, porém, que eles sejam fiquem em prisão domiciliar, que tivessem os passaportes recolhidos, além de proibir o contato com outros investigados.

Na sexta-feira da semana passada, Gilmar havia concedido habeas corpus em favor do empresário Jacob Barata Filho e do ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira. No sábado, ele estendeu a decisão para outros investigados pela Operação Ponto Final: Marcelo Praça Gonçalves, Enéas da Silva Bueno, Cláudio Sá Garcia de Freitas e Octacílio de Almeida Monteiro

O Ministério Público Federal no Rio (MPF-RJ) encaminhou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um documento pedindo o os processos referentes a Operação Ponto Final. O MPF alega que a filha de Jacob Barata é casada com um sobrinho do ministro, que foi padrinho do casamento. Mendes diz que, legalmente, não há nenhum impedimento para que atue no caso.

Brasil 247


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