“Infelizmente não é bom para os nossos partidos”. A declaração é do deputado estadual Tião Gomes, presidente estadual do PSL na Paraíba, para rechaçar a reforma política que tenta exterminar com as pequenas legendas criando cláusulas de barreira.

Segundo Gomes, o intuito de partidos como PMDB, o PSDB e outras grandes legendas é o domínio político concentrado nas mãos de poucos. Quanto menos partidos, melhor para as grandes agremiações.

“O intuito de tudo isso lá no Congresso Nacional é acabar com os pequenos partidos. O intuito lá do PSDB, do PMDB, dos grandes partidos é o domínio político do país. Então quanto menos partidos, melhor para os grandes. Então tudo que estão fazendo é para pulverizar isso. Agora nós não podemos ainda dizer que está válido. Ainda temos outra votação, ainda temos os destaques que serão discutidos, então muita coisa pode acontecer ainda, inclusive nada. A gente está vivendo um momento muito diferente nesse país. Nós não sabemos o que é que esses políticos querem, o que é que Brasília quer. Uma hora é uma coisa, outra hora é outra. A questão da cláusula de barreira é salutar, agora que nós sabemos que tudo isso aí o fim é justamente acabar com as pequenas legendas. Mas acho que isso não vai acontecer. Está muito em cima. Acho que não vão conseguir aprovar. Segundo é que o país está vivendo um momento tumultuado, acredito que não seja possível agora, mas se acontecer nós vamos respeitar e cumprir, mas infelizmente não é bom para os nossos partidos”, arrematou.

O deputado ainda disse que, se as atuais regras forem mantidas, o PSL tem condições de eleger de quatro a cinco cadeiras nessa legislatura.

“Nós temos uma questão que está sendo discutida nesse momento, que é a reforma política. Se continuar do jeito que está, nós conseguiremos eleger de quatro a cinco deputados em 2018. Mas se o distritão passar, nós vamos só eleger alguns deputados. Será uma eleição atípica e nós vamos perder alguns candidatos”, ressaltou.

PB Agora