ter
19
set
2017

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Psicóloga Clarilene Medeiros destaca importância da informação no processo de conscientização e prevenção ao suicídio

Em alusão ao ‘Setembro Amarelo’, mês de conscientização e prevenção do suicídio, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Princesa Isabel realizou, na manhã desta terça-feira (19), palestra sobre o assunto , que é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um problema de saúde pública, em razão das estatísticas no planeta.

Segundo a psicóloga Clarilene Medeiros, do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) de Princesa Isabel, que ministrou a palestra para usuários e funcionários da UPA, “números da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata uma pessoa a cada 40 segundos no planeta, Aqui no Brasil, números oficiais registram que, por dia, 24 pessoas tiram a própria vida”.

Ela lembrou ainda que as ocorrências de suicídios entre jovens e adolescentes aumentaram 30% nas últimas duas décadas, “numa escalada superior à media de crescimento da população mundial”.

De acordo com Clarilene Medeiros, “a idade também está relacionada às taxas de suicídio, sendo que a maioria dos suicídios ocorre na faixa dos 15 aos 44 anos. Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, toxicodependência e, inclusive,  depressão, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio. Além disso, uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente corre maior risco de cometê-lo”.

A psicóloga afirmou que é preciso “quebrar o tabu sobre o tema, dialogar e, principalmente, levar a informação para conscientizar, além de tratar do problema numa abordagem múltipla sobre as principais causas de suicídio com suas variáveis clínicas, psicológicas, sociais e culturais”.

“É necessário ter cuidado, fazer uma leitura mais aprofundada dos sinais emitidos, verbalizados, pois o sucídio ou a tentativa não tem classe social: ele pode ser cometido por pessoas de variado nível cultural, escolar, de renda, sem distinção”, completou.

Durante a palestra, que aconteceu na sala de recepção da unidade, houve exibição de vídeo e distribuição de folders. Os usuários também participaram, através de perguntas e questionamentos.

Segundo a diretora geral da UPA, Alany Moura, “as ações apresentadas na palestra mostram que existe uma prevenção e que a UPA pode contribuir para reverter essa tendência, através do encaminhamento correto de pacientes que tentaram tirar a vida”.

 

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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – UPA DE PRINCESA ISABEL


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