O jornalista princesense, poeta e delegado Miguel Lucena Filho lança hoje (21), em Brasília, o livro Desembestados – Descontrole da criminalidade, no qual aborda “a ação delinquente das pessoas que perderam os freios morais do medo, da vergonha e da culpa”. A informação é do irmão do autor, também jornalista e escritor, o secretário-executivo da Comunicação Institucional da Paraíba, Tião Lucena.
Do Blog de Tião Lucena
O delegado Miguel Lucena lançará, nesta quinta-feira (dia 21), às 19h, no Carpe Diem da CLS 104 Sul, o livro Desembestados – Descontrole da criminalidade, em que aborda a ação delinquente das pessoas que perderam os freios morais do medo, da vergonha e da culpa.
No mundo dos desembestados, de acordo com o autor, não há mais temor em relação às autoridades terrena (a lei) e divina, a privacidade é completamente devassada e ninguém mais sente remorso pelas maldades praticadas contra os semelhantes.
"Sem os freios morais ", ressalta Lucena, "as pessoas são capazes de todas as indignidades".
O MAL SE ALASTRA
A negação da autoridade – em que tudo tem de ser provado perante o interlocutor, como se nada existisse antes – e a substituição da busca da virtude individual pelo prazer a qualquer custo criaram um contingente enorme de pessoas sem freios morais, a quem o autor denomina de desembestados, capazes de praticar toda sorte de indignidades para alcançar seus objetivos, o que tem provocado o descontrole da criminalidade no Brasil.
Aliado a isso, por razões ideológicas e sentimentalismo, grande parte da inteligência nacional encontra formas de desculpar o criminoso, atribuindo seu comportamento às injustiças sociais e fechando os olhos para a liberdade de escolha dos indivíduos.
O delinquente não é o coitado, fraco e oprimido imaginado pelos socialistas utópicos. Ele se acha forte, poderoso e superior aos demais, sobretudo se estiver com um revólver na mão.
Cioso de seus direitos, não tem nenhum compromisso com o dever, salvo o de contribuir com sua parte para a consecução do objetivo criminoso do grupo a que pertence.
O mundo gira ao seu redor. Se fosse o Galo de Chantecler, teria certeza de que o sol nasce porque ele canta.
Os ataques dos populares a lojas de Vitória, capital do Espírito Santo, aproveitando-se da ausência total de policiamento ostensivo em face da greve da Polícia Militar, evidenciam que o bom selvagem nunca existiu, as teses de Bakunin (autogestão) não passaram de utopia e os freios morais, éticos e coercitivos são indispensáveis, sob pena de o mal de alastrar indefinidamente.
Deixe uma resposta