dom
29
out
2017

Socioeducandos aprendem a cultivar plantas em pequenos terrários

Cultivar pequenas plantações em uma espécie de ecossistema em miniatura denominada ‘Terrários’. Esta é a finalidade da oficina que foi ministrada pelas professoras de Artes da Escola Cidadã Integral Almirante Saldanha aos socioeducandos do Centro Educacional do Jovem, unidade socioeducativa da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac).

“O terrário trata-se de um recipiente com pequenas plantações, que podem ser feitas em potes de vidros, ou de plástico, transparentes – uma espécie de ecossistema em miniatura, que pode ser aberto ou fechado, onde cultivamos algumas espécies de plantas, simulando o seu ambiente natural”, explicou Flávia Tavares, coordenadora pedagógica no CEJ.

A iniciativa da oficina partiu das professoras de Artes da Unidade Socioeducativa: Naiara Misa e Maria de Lourdes, com o objetivo de “despertar nos socioeducandos, além da criatividade, o sentimento de cuidar; a paciência para observar o que acontece com as plantas no decorrer das aulas e dos dias a seguir; a delicadeza no plantar, construir e enfeitar o seu minimundo e/ou minijardim, e a responsabilidade de manter esse minimundo vivo e bonito”, explicou Flávia Tavares.

A professora Naira descreveu que “a oficina partiu da necessidade de trabalhar a motricidade, o protagonismo e o lúdico, pois cada um criou o seu minimundo e terá que passar a observá-lo e cuidar para mantê-lo vivo, além de possibilitar aos socioeducandos o conhecimento de alguns aspectos da vida vegetal e animal, na medida em que pudessem observar como as plantas respiram e se alimentam, e a importância da água, do ar e da luz para sua sobrevivência, e proporcionar o conhecimento de algumas espécies de plantas, estreitando, dessa forma, o seu contato direto com a natureza, já que se encontram temporariamente privados deste tipo de experiência”.

Flávia Tavares relatou que os jovens estavam bem empolgados com a construção dos terrários. “Esse foi um momento muito interessante para os jovens, pois trouxe uma reflexão sobre a vida e o ato de cultivar, uma vez que os socioeducandos se propuseram a cuidar de ‘uma vida’, dando, assim, mais valor a própria existência”, enfatizou a coordenadora pedagógica da Escola Cidadã Integral Almirante Saldanha, no CEJ.

“Ao saber que essas produções (terrários) seriam expostas aos familiares na quarta-feira (25) durante o Festival da Primavera, eles se dedicaram e fizeram com mais capricho ainda. A proposta da atividade é que ela não fique restrita apenas a uma aula, mas que todos os jovens da unidade, possam conhecer e aprender sobre os terrários em vários outros momentos e que pensem nesse trabalho como uma renda financeira. Já que o intuito da socioeducação é pensar na ressocialização desses jovens, vamos oferecer ferramentas para que isso ocorra!” finalizou a coordenadora pedagógica do CEJ.

Secom-PB


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