A desigualdade entre homens e mulheres no mundo aumentou. Agora, para acabar com essa diferença, serão necessários 100 anos e não mais 83, como era na última previsão. É o Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, que mostra que, pela primeira vez, o Fórum Econômico Mundial identificou desigualdades de gênero no planeta.
Houve piora nos quatro pilares do relatório: acesso à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político. A pior situação é a do mercado de trabalho. A estimativa é a de que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade.
No ranking, o Brasil ficou na posição de número 90 em um total de 144 países. Uma queda de 11 posições em apenas um ano. Segundo o relatório, por causa da menor participação feminina na política. Em relação à primeira edição da pesquisa, em 2006, a queda foi de 23 posições. É a pior situação desde 2011.
Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu as diferenças de gênero na área de educação. O país mais bem colocado no índice geral foi a Islândia, que resolveu 88% da desigualdade de gênero.
Radioagência Nacional
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