O anúncio do ex-ministro Joaquim Barbosa nessa terça-feira, 8, de que não disputará a presidência da República, além de desconcertante para o PSB, confirma o fracasso de mais um balão de ensaio fabricado pela mídia; Barbosa, que já foi retratado como "o menino pobre que mudou o Brasil", vinha sendo apontado pela mídia como uma opção da centro-direita e chegou a ter 10% de intenções no último Datafolha; depois dos fracassos de Luciano Huck e Barbosa, qual será a aposta da mídia para tentar manter a agenda do golpismo?
247 – A saída de cena do ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, além de desconcertante para o PSB, foi mais um balão de ensaio fabricado pela mídia que naufraga antes mesmo do início da disputa presidencial.
Desde o golpe parlamentar que retirou uma presidente legítima, Dilma Rousseff, e colocou em seu lugar um sindicato de ladrões, a mídia tenta lançar candidaturas que levem adiante a agenda liberal de retirada de direitos e de redução do estado e da soberania do País. Antes de Joaquim Barbosa, seu último projeto presidencial que não vingou foi o do apresentador da Globo Luciano Huck.
Joaquim Barbosa vinha sendo apontado como um nome capaz de representar "o novo" na disputa, capaz de representar uma opção de direita ou centro-direita. Logo depois do anúncio de sua pré-candidatura, ele obteve índices ao redor de 10% nas pesquisas eleitorais.
Com a decisão, muda todo o cenário eleitoral mais uma vez. Aparentemente, a candidatura de Ciro Gomes deve ser favorecida e Marina Silva perde sua única chance de composição na disputa.
Brasil 247
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