sáb
19
maio
2018

Rio de Janeiro - O ministro do TSE Gilmar Mendes participa da entrega da Ordem do Mérito de 2017 e  abertura de exposição no Centro Cultural da Justiça Eleitoral (Fernando Frazão/Agência Brasil).

"Gilmar montou uma estratégia para aparentar isenção. Tentou reduzir a pena de Lula apenas à inabilitação para as eleições. Ou seja, Lula livre, mas sem se candidatar. Com isso reforçaria a imagem do garantista isento, podendo livrar os amigos aplicando o mesmo peso", diz o jornalista Luis Nassif. "Com esse movimento Gilmar tornou-se o principal cabo eleitoral do PT, ao comprovar a seletividade do direito brasileiro".

247 – O jornalista Luis Nassif, editor do GGN, avalia que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, se tornou um dos principais cabos eleitorais do PT, ao demonstrar a seletividade do Poder Judiciário. Leia, abaixo, um trecho de sua coluna:

O algoritmo amigo do STF jogou no colo de Gilmar Mendes todo o alto tucanato apanhado pela Lava Jato: José Serra, Aloysio Nunes, Aécio Neves, Cunha Lima.

Gilmar montou uma estratégia para aparentar isenção. Tentou reduzir a pena de Lula apenas à inabilitação para as eleições. Ou seja, Lula livre, mas sem se candidatar. Com isso reforçaria a imagem do garantista isento, podendo livrar os amigos aplicando o mesmo peso.

Não deu certo. Toca, então, a distribuir HCs para livrar Paulo Preto, o cúmplice do Paulo Preto, visando blindar os chefes de Paulo Preto. Como observou a arguta Maria Cristina Fernandes, do Valor, com esse movimento Gilmar tornou-se o principal cabo eleitoral do PT, ao comprovar a seletividade do direito brasileiro.

Brasil 247


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