dom
19
ago
2018

Brasília - O Supremo Tribunal Federal realiza sessão plenária, para julgar a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, que afastou do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (Jose Cruz/Agência Brasil)

Se aprovado, o reajuste do Supremo Tribunal Federal de 16,38% a juízes e procuradores, que possuem renda mensal muito próxima da famoso faixa do 1% mais rico do país, deverá ter um grande impacto na já abismal diferença entre ricos e pobres, diz reportagem da Folha.

Brasil 247 – Se aprovado, o reajuste do Supremo Tribunal Federal de 16,38% a juízes e procuradores, que possuem renda mensal muito próxima da famoso faixa do 1% mais rico do país, deverá ter um grande impacto na já abismal diferença entre ricos e pobres, diz reportagem da Folha. "Segundo dados do Imposto de Renda de 2016, os mais atuais disponíveis, o rendimento total de procuradores e promotores do Ministério Público, membros do Poder Judiciário e de integrantes de tribunais de contas é próximo a R$ 52 mil mensais. A média de renda do 1% é R$ 59 mil mensais, segundo contas do economista Marcelo Neri, coordenador do FGV Social, que combina informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do IR", diz a reportagem.

Ouvido pela Folha, o professor da Esalq/USP, Rodolfo Hoffmann, especialista em estudos de distribuição de renda, diz que “aumentar a renda dos pobres reduz a desigualdade, e aumentar a renda dos ricos faz crescer a desigualdade”. Com o aumento, essa casta do judiciário ficaria entre as três ocupações mais bem remuneradas do país, à frente da média recebida por médicos, artistas, atletas e operadores do mercado financeiro.

Brasil 247


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