qui
20
dez
2018

Tião Lucena e Francisco Florêncio

Por Francisco Florêncio

Daqui do alto da Borborema, nos cimos da Serra do Teixeira, 67 anos contemplam o trafegar pela vida desse nosso conterrâneo Sebastião! E nosso escriba-mor Aldo, bem registra por quais caminhos espinhentos transitou esse andarilho saído da ex-Fazenda da Perdição e agora a aristocrática Princesa Isabel.

Em post recente no seu blog, o jornalista Zé Duarte revelou ao mundo que eu, Aldo, Tião e o finado Paulo Mariano, que éramos amantes devotados ao Município de Princesa Isabel. Se verdade, somos os últimos! Todos sessentões. E nessa idade, nem o amor platônico resiste a dura realidade da decrepitude do nosso mundo. Nossa terra tornou-se um valhacouto de oportunistas, de picaretas e cafetões da viúva Princesa. Terra e povo pobres. Renda per capita baixissima e de evolução incipiente. Indice de desenvolvimento humano dos mais baixos. Memória do passado em processo de decomposição. O mundo do vício, das drogas, da corrupção se alastrando. Assim dito, Tião, complete seus próximos anos longe daqui, escrevendo sobre a amada terra com a sua memória de criança e jovem, onde tudo parece bonito e interessante. Paulo Mariano fez isso. Aldo quer fazer o retorno, apesar do meu alerta. Eu, retornei para escapar do mundo atribulado que vivi. Descobri outras atribulações. Não gostei do que vi. Meus votos que Bananeiras o acolha na sua futura jornada e, como cantava Bethania ” nada melhor para esquecer um velho amor, que um novo amor”.


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