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13
fev
2019

Brumadinho-Foto de Ricardo Stuckert

A Vale tinha conhecimento da catástrofe iminente e criminosa ocorrida na cidade de Brumadinho-MG; um documento interno da mineradora, datado de outubro de 2018, calculou quanto custaria, quantas pessoas morreriam e quais as possíveis causas de um eventual colapso da barragem de Brumadinho (MG), que se rompeu no dia 25 de janeiro, deixando, até aqui, 165 mortos e 160 desaparecidos; o relatório está sendo usado pelo Ministério Público de Minas Gerais em ação civil pública que pede a adoção imediata de medidas para evitar novas catástrofes.

247 – A Vale tinha conhecimento da catástrofe iminente e criminosa ocorrida na cidade de Brumadinho-MG. Um documento interno da mineradora, datado de outubro de 2018, calculou quanto custaria, quantas pessoas morreriam e quais as possíveis causas de um eventual colapso da barragem de Brumadinho (MG), que se rompeu no dia 25 de janeiro, deixando, até aqui, 165 mortos e 160 desaparecidos. O relatório está sendo usado pelo Ministério Público de Minas Gerais em ação civil pública que pede a adoção imediata de medidas para evitar novos desastres.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que, no documento consta que "dez barragens, incluindo a de Brumadinho, estariam em situação de risco."

A matéria ainda aponta que "o estudo projeta que um eventual colapso provocaria mais de cem mortes —até o momento, as autoridades contabilizam 165 mortos e 155 desaparecidos. O número considera um cenário de rompimento durante o dia e com funcionamento dos alertas sonoros instalados para evitar emergências. A maior parte das vítimas estava no refeitório e na sede administrativa da mina do Córrego do Feijão, onde está a barragem que se rompeu."

E acrescenta: "de acordo com o estudo da Vale, chamado Resultados do Gerenciamento de Riscos Geotécnicos, os custos de um eventual rompimento na barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão poderiam chegar a US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões, ao câmbio atual). A empresa também projetava como causas prováveis de rompimento erosão interna ou liquefação. Inspeções já tinham encontrado indícios de erosão na ombreira (lateral da barragem) e indícios de alagamento."

Brasil 247


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