qua
27
nov
2019

ricardo albuquerque

Em palestra na sede no Ministério Público Estadual do Pará, o procurador da República Ricardo Albuquerque atribuiu a escravidão no Brasil ao que ele entende por desapreço do índio pelo trabalho. "O índio preferia morrer do que cavar mina, do que plantar para os portugueses".

247 – O procurador da República Ricardo Albuquerque, do Ministério Público Estadual do Pará, afirmou durante palestra na sede da instituição que a escravidão de negros aconteceu no Brasil porque "índio não gosta de trabalhar", informa O Globo nesta terça-feira (26).

"Esse problema da escravidão aqui no Brasil foi porque o índio não gosta de trabalhar, até hoje. O índio preferia morrer do que cavar mina, do que plantar para os portugueses. O índio preferia morrer. Foi por causa disso que eles foram buscar pessoas nas tribos na África, para vir substituir a mão de obra do índio. Isso tem que ficar claro, ora!", disse.

O procurador também defendeu que não há dívida com quilombolas. "Nenhum de nós aqui tem navio negreiro. Nenhum de nós aqui, se você for ver sua família há 200 anos atrás (sic), tenho certeza que nenhum de nós trouxe um navio cheio de pessoas da África para ser escravizadas aqui", afirmou.

Sobre políticas públicas de inclusão, Ricardo Albuquerque disse: "Agora tem que dar estrutura para todo mundo, tem que dar terra pra todo mundo, mas é porque é brasileiro, só isso. É o que eu disse ainda agora, todos são iguais em direitos e deveres, homens e mulheres. Você escolhe o que você quiser ser, não estou nem aí. Mas todos são iguais, todos, todos, todos, absolutamente todos. Não precisa ser gay, ser negro, ser índio, ser amarelo, ser azul para ser destinatário de alguma política pública. Isso tá errado. O que tem que haver, meus amores, é respeito mútuo. Eu lhe respeito, você me respeita, acabou a história. O resto é papo furado. Isso tudo só faz travar a sociedade e eu tô dizendo isso porque eu sei o que rola lá dentro", defendeu.

Brasil 247


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