“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
29
mar
2015

: 22/06/2014- O PSOL realiza convenção nacional e escolhe Luciana Genro para concorrer à Presidência da República (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

"No caso da RBS, por exemplo, a investigação calcula que o grupo teria pago R$ 15 milhões em propina para ser absolvido de uma dívida fiscal de R$ 150 milhões! É um deboche com o povo que trabalha e paga seus impostos em dia", disse Luciana Genro sobre o envolvimento da RBS, afiliada da Rede Globo na Região Sul, na Operação Zelotes, da Polícia Federal

 

RS 247 – Luciana Genro, que foi candidata à presidência da República pelo Psol em 2014, bateu duro na RBS, afiliada da Rede Globo, por seu envolvimento na Operação Zelotes, da Polícia Federal (saiba mais aqui).

"No caso da RBS, por exemplo, a investigação calcula que o grupo teria pago R$ 15 milhões em propina para ser absolvido de uma dívida fiscal de R$ 150 milhões! É um deboche com o povo que trabalha e paga seus impostos em dia", disse ela.

"As autoridades calculam que a fraude sugou pelo menos R$ 5,7 bilhões dos cofres públicos. É um escândalo! Isso mostra que só os pobres e a classe média pagam impostos neste país. Os ricaços e os milionários dão o seu jeitinho: subornam funcionários públicos corruptos."

Leia, abaixo, a nota da RBS:

Desde a manhã deste sábado, o Grupo RBS tem sido citado entre as empresas que estariam sendo investigadas na chamada Operação Zelotes. Essa notícia foi difundida inclusive por nossos veículos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, conforme os preceitos editoriais que regem nossa relação com o público.

A empresa divulgou a seguinte nota aos veículos que a procuraram: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Adicionalmente, a empresa transmite a todos os seus colaboradores e ao público a sua total tranquilidade quanto à lisura e à transparência dos procedimentos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), bem como em todos os seus atos externos e internos em todas as áreas.

A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação e confia na atuação das instituições responsáveis pela apuração para o devido esclarecimento dos fatos, que, como sempre, seguirão tendo cobertura normal de nossos veículos.

Brasil 247


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dom
29
mar
2015

ricardo-barbosa

O deputado estadual, Ricardo Barbosa (PSB), alfinetou os opositores do governador Ricardo  Coutinho (PSB), durante a entrega da Vila Olímpica Parahyba, na tarde desse sábado (28). Segundo ele, a oposição tem ciúmes das obras entregues pelo socialista, pois não fizeram quando tiveram a oportunidade.

“Enquanto os outros falam, o governador trabalha. Obras como a Vila Olímpica demonstram o compromisso que o governador Ricardo Coutinho tem com a juventude e com o esporte. Graças a este governo, a Paraíba ganha o melhor complexo aquático da América do Sul”, disse o deputado, em entrevista a um site.

Ricardo Barbosa também lembrou que em breve a cidade receberá outras obras, a exemplo do teatro do Centro de Convenções e o Trevo de Mangabeira.

Paraíba Já


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dom
29
mar
2015

smartphone
Chega ao Brasil tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones

Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.

Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.

Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.

O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas.

A compra por meio da tecnologia NFC funciona da seguinte forma: o lojista informa o valor da compra na máquina. Em vez de entregar o cartão com seus dados ao vendedor, o cliente abre o aplicativo, escolhe o cartão virtual que deseja usar e a forma de pagamento (crédito ou débito). Para concluir a transação, o comprador aproxima o celular do leitor, digita a senha do cartão e espera a emissão do comprovante. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a senha.

Segundo Moreira, a tecnologia não oferece risco de clonagem. Ao fazer um pagamento, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente. “A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica.

Para evitar contratempos em caso de perda do celular, o usuário deve seguir os procedimentos padrões para o extravio de smartphones. Basta inserir uma senha segura para o aparelho, de modo que o ladrão não consiga desbloqueá-lo, ou programar a desativação remota do smartphone.

Na primeira etapa, a novidade está disponível apenas para clientes com cartões Ourocard Visa. Em maio, os clientes do Banco do Brasil com cartões Elo também poderão criar cartões virtuais. Apesar de a tecnologia estar em fase inicial, o vice-presidente do BB diz que 70% dos terminais nos pontos de venda estão preparados para a tecnologia NFC. “Nos Estados Unidos, apenas 15% das máquinas estão adaptadas ao NFC”, compara.

Raul Moreira diz que o banco pretende estender a tecnologia aos smartphones com os sistemas iOS (da Apple) e Windows Phone. No entanto, ainda não existe data para que a funcionalidade seja incorporada a esses aparelhos. “Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, justifica.

Há uma semana usando o cartão virtual no smartphone, o engenheiro Guilherme Rodrigues, 31 anos, aprova a tecnologia. “Além de agilizar o pagamento, acho mais seguro que o cartão tradicional porque o risco de clonagem é menor”, diz. Segundo ele, a maior dificuldade, até agora, tem ocorrido com lojistas que não sabem operar o NFC: “É uma questão temporária, que vai ser resolvida quando os comerciantes se habituarem ao sistema”.

Para usar a tecnologia, é necessário ter um celular Android com função NFC. O telefone deve ter ainda sistema operacional mínimo Kit Kat 4.4.2 e acesso à internet móvel ou ao wi-fi.

Agência Brasil


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dom
29
mar
2015

Otávio Sitônio

Avião é um engenho tão perigoso que cai até na Paraíba. Em 1930 caíram duas belonaves da Força Aérea da Paraíba, na Guerra de Princesa. Uma caiu na Capital, quando se preparava para ir à guerra; outra caiu em Taperoá, em consequência dos tiros que levou no front. Ainda por conta da dita guerra caiu outro (o Laté 28) no Rio da Prata, cheio de dinheiro.

Essa carga era procedente do Uruguai, onde o avião fora buscar a contribuição da Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (grupo judaico-argentino que subsidiava a campanha do presidente João Pessoa contra a cidade rebelde de Princesa). A Sanbra tinha interesse na guerra, pois visava o algodão da Paraíba, naquele tempo abundante, e que abastecia o cotonifício dos Pessoa de Queiroz, no Recife, primos e adversários do presidente João Pessoa.

Nesse desastre morreu o tenente Antônio de Siqueira Campos, um dos poucos sobreviventes da revolta dos 18 de Forte (de Copacabana), em 1922, contra o presidente Epitácio Pessoa. A tragédia se deu na noite de 10 de maio de 1930. As malas de dinheiro que o Laté 18 conduzia nunca foram achadas.

Depois ocorreram os desastres de Campina Grande do Norte. Na noite de cinco de setembro de 1958 caiu um Curtiss Comando na cidade serrana. O bimotor vinha do Recife para Fortaleza, e tentava pousar no Aeroporto João Suassuna. A visibilidade era pouca, a Serra da Borborema estava embrumada. Depois de várias tentativas de pouso, o Curtiss bateu numa árvore e caiu no bairro de Bodocongó. Conduzia 38 pessoas; sobreviveram 25 e morreram 13. Escapou o futuro comediante Renato (Didi) Aragão, o líder dos Trapalhões.

O primo Hélio tinha arrancado três dentes. Era doador de sangue universal, e correu para o Hospital de Pronto Socorro a fim de doar sangue, onde deixou meio litro. Endemoniado quando bebia, Hélio era uma pessoa de extrema generosidade. Diz a crônica da época que os restos do Curtiss foram alvo de saque por populares É o costume.

Em 28 de julho de 1968, outro avião caiu na Paraíba. Foi o Douglas Globemaster C 124 II. Procedia de Paramaribo, capital do Suriname, para o Recife, conduzindo 10 militares. Morreram todos. O acidente se deu na Serra de Umbuzeiro. Houve saque. Lembro-me de um grande tapete (talvez persa) que vi na parede de uma casa, salvado do acidente.

Na noite de 26 de abril de 1932 morreu o interventor federal da Paraíba, Antenor Navarro, quando o avião que o transportava caiu no litoral da Bahia. Antenor, bom nadador, morreu no mar; escapou o ex interventor Jose Américo, que não sabia nadar.

Outros acidentes envolvendo aviões ocorreram na Paraíba, como o choque de um treinador da FAB – um NA-T6 – com um treinador civil, um Piper Paulistinha, quando os dois tentaram pousar no campo da Imbiribeira. Em frente ao 1º Grupamento de Engenharia, hoje bairro de Tambauzinho. Aí pelos idos de 1953. Não houve sobreviventes.

Outro desastre aéreo que vi foi a queda de um monomotor na esquina do Liceu. O avião tentou pousar no campo de futebol de trás da Faculdade de Filosofia, onde rapazes jogavam e não desocuparam o campo, pois não entenderam a emergência. Sem sobreviventes. Vi ainda o ultraleve que caiu na calçadinha do Cabo Branco. Sem sobreviventes.

Mas o médico Paulo Soares e o governador Ronaldo Cunha Lima sobreviveram à pane seguida de pouso forçado do monomotor em que voavam. O pequeno avião pousou num roçado. O avião tossia, o governador pilheriava. “Avião do PMDB cai e só escapa Ronaldo”.

Em Campina Grande do Sul, Paraná, caiu um avião em 18 de outubro de 2012. Foi um monomotor de instrução. Chocou-se com a serra. Morreram os dois ocupantes.

Serras não voam, mas se chocam com aviões. Como são perigosas!

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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