É devastadora para José Serra e para o PSDB a delação da Odebrecht; ao contrário de que se imaginava, os pagamentos de R$ 23 milhões feitos na Suíça, na conta do tesoureiro Ronaldo Cezar Coelho, não diziam respeito a doações eleitoras; eram propina mesmo, em razão do pagamento pelo governo de São Paulo de R$ 191,6 milhões à empreiteira, referentes a uma suposta dívida que poderia ser contestada na Justiça; delatores entregaram as contas na Suíça em que foram feitos os pagamentos; no entanto, como o Poder Judiciário não tomou qualquer providência a respeito até hoje, Ronaldo Cezar Coelho teve até a oportunidade de aderir ao programa que lhe permitiu repatriar os recursos ilícitos.

O Governo do Estado e o Tribunal de Justiça da Paraíba vão realizar ainda este mês o pagamento de R$ 10 milhões em precatórios, referentes aos exercícios de 2008/2009.

Tradicional apoiadora do PSDB, a família Mesquita, proprietária do jornal Estado de S.Paulo, pôs fim a quaisquer dúvidas sobre sua preferência para a campanha presidencial de 2018; a manchete deste domingo é categórica ao apontar o prefeito de São Paulo, João Doria, como única opção viável para a corrida ao Planalto, diante do cenário de terra-arrasada provocado pelas delações da Odebrecht.

O deputado federal André Amaral (PMDB-PB) abriu o processo no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) com o pedido para que sejam apuradas as ‘condutas nocivas e anticoncorrenciais’ do Grupo Boticário.

Paul Simon, que foi considerado um dos 100 maiores compositores de todos os tempos pela revista Rolling Stone, participou do ritual com todos os fiéis e chegou a dar uma palhinha para os presentes em Abadiânia.

Os moradores do bairro de Jaguaribe, um dos mais antigos de João Pessoa, escolheram o presidente Michel Temer (PMDB) como o "Judas" para a malhação que foi realizada neste Sábado de Aleluia. O organizador da brincadeira, João Batista, mais conhecido como "Carioca", foi também o animador do evento, realizado no Mercado Público do bairro e disse que Temer traiu Dilma e depois, o povo. Segundo ele, a "malhação do Judas" já se repete a 65 anos, dos quais oito no mercado. Antes, os populares se reuniam na Praça dos Motoristas.

Alguns temas devem movimentar a pauta de votações do Senado após uma semana fraca, em que o quórum da Casa esteve esvaziado em razão do feriado da semana santa e da divulgação da lista de políticos que serão investigados por determinação do Supremo Tribunal Federal.