ter
09
maio
2017

FHC e Globo veem o Brasil como um grande programa de auditório.

O PSDB e a Globo promoveram um golpe parlamentar no Brasil para que a pinguela Michel Temer conduzisse um programa de desmonte de programas sociais que jamais venceria nas urnas; tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como os irmãos Marinho apostavam que, depois do tratamento de choque de Temer, a economia bombaria e um tucano seria eleito sob aplausos do povão em 2018; o problema é que deu tudo errado; Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, vulgos Mineirinho, Santo e Careca, foram abatidos pela Lava Jato, enquanto a economia afundou e a imagem do PSDB foi à lona por estar associada ao fim das garantias trabalhistas e das aposentadorias; depois do dilúvio, a nova aposta de FHC e da Globo é na imbecilização completa do povo brasileiro, como se Luciano Huck, apresentador de programas populistas e assistencialistas de auditório, tivesse cacife para se tornar presidente; triste fim para um político que já foi chamado de "príncipe da sociologia".

Houve um tempo em que Fernando Henrique Cardoso era chamado de "príncipe da sociologia". Quando ele se tornou presidente, em 1994, a primeira coisa relevante que disse foi "esqueçam o que eu escrevi".

Nesta segunda-feira, FHC conseguiu se tornar o tema mais comentado nas redes sociais ao tratar o apresentador Luciano Huck, conhecido por programas de auditório de caráter populista e assistencial, como "o novo na política".

Triste fim de carreira para o sociólogo e também para o político, que foi peça decisiva no processo de destruição da democracia brasileira.

Sem o aval de FHC, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não teria tido força para liderar, ao lado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o golpe parlamentar de 2016.

Obra do PSDB e da Globo, o golpe de 2016 partiu de uma premissa falsa: a de que a economia brasileira bombaria depois que a "pinguela" Michel Temer conduzisse um programa de desmonte de programas sociais que jamais venceria nas urnas.

Depois disso, claro, um tucano seria eleito sob aplausos do povão em 2018.

O problema é que deu tudo errado. Tucanos tradicionais, como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, vulgos Mineirinho, Santo e Careca, foram abatidos pela Lava Jato.

Para piorar, a economia afundou e a imagem do PSDB foi à lona por estar associada ao fim das garantias trabalhistas e das aposentadorias, que são o eixo central do governo Temer-PSDB.

Depois do dilúvio, a nova aposta de FHC e da Globo, é na imbecilização completa do povo brasileiro, como se Luciano Huck, que é apenas uma página no Twitter com milhões de robôs que o seguem, tivesse cacife para se tornar presidente da República.

Vergonha alheia foi o sentimento mais comum provocado pela entrevista de FHC, que parece acreditar que o Brasil se transformou num gigantesco programa barato de auditório.

Brasil 247


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