A quatro meses do final de seu mandato à frente da gestão estadual, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) fez um breve balanço, na tarde desta segunda-feira (20), sobre  sua trajetória nesses oito anos de administração e avisou que, em resumo, deixa o Governo de cabeça tranquila por saber e ter consciência dos avanços que conquistou, mesmo diante das adversidades.

"Eu não sei qual é o meu futuro, mas saio de cabeça tranquila. Eu conheço a Paraíba e acho que para governar tem que se ter um conhecimento mínimo, mesmo que se aprenda alguma coisa depois. Eu aprendi muita coisa no orçamento democrático, ouvindo as pessoas e estudando também", disse.

Segundo ele, o Estado, hoje, vive uma nova realidade, com condições de continuar no ritmo de aceleração de crescimento incorpordo pela gestão socialista. Ele aproveitou para alfinetar o bloco de oposição na Paraíba, que prioriza famílias localizadas e faz da administração a cozinha de suas casas.

"A Paraíba não é mais aquele patinete que qualquer um entrava para poder governar. O nível de exigência da população é outro. O nível de conquistas é outro completamente diferente. Nós estamos dialogando como Brasil no meio de uma crise que quebrou muita gente e a gente está conseguindo vencer a crise. Imagine se aquela metodologia de dividir o estado por famílias voltasse a imperar, isso não existe, isso não pode existir, então eu tenho uma gratidão enorme pela oprtunidade que a mim foi dada e o futuro a Deus pertence. Eu estou absolutamente tranquilo. Eu ando de cabeça erguida por qualquer recanto desse Estado", ressaltou.

Sobre seu legado, Ricardo não esconde a modéstia de ter sido no Governo dele que os avanços deslancharam, tendo, inclusive, superado expectativas.

"Eu sei o que nós fizemos, sei muita coisa que não foi possível fazer, mas também sei que o que nós fizemos superou e muito a expctativa das pessoas e sei como nós preparamos esse Estado para ser o que é hoje e para ser o que é amanhã. Se o Estado continua investir da forma que nós temos investido nós não vamos dever nada a uma educação particular. Nós teremos uma saúde com alta compexidade, a melhor do Nordeste, nas estradas nem se fala. As adutora eu me conforto em ver o ex-secretário dizer que as 223 cidades terão segurança hídrica nos próximos quatro anos", arrematou.

A entrevista do governador foi veiculada na Rádio Tabajara FM.

PB Agora