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20
ago
2018

Para o ex-vereador, é simplesmente inaceitável o silêncio da oposição sobre o caso. “A oposição, que só ataca por atacar, está devendo explicações à sociedade, por omissão sobre esse e outros tantos casos que marcaram o desgoverno municipal anterior”, afirmou.

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O ex-vereador e ex-secretário municipal Givaldo Morais informou, nesta segunda-feira (20), que o Ministério Público Federal em Monteiro solicitou à Prefeitura de Princesa Isabel o envio de cópia do processo licitatório para a construção do CAPS, cuja empresa vencedora foi a Soconstroi Construções, em 2015, na gestão Dominguinhos (PSDB).

De acordo com Givaldo, “o MPF, por meio de ofício, pediu ainda informações sobre os pagamentos feitos à empresa, também em 2015”, que foram disponibilizadas pela Secretaria de Finanças, Administração e Planejamento.

Segundo ele, “a Prefeitura pagou, só em 2015, quase meio milhão de reais à empresa, por serviços do CAPS e de uma tal ‘operação tapa buracos’. O CAPS, orçado em R$ 1.186.000,00, apesar dos valores recebidos, teve suas obras paralisadas em 2015, com apenas 10% de edificação, praticamente abandonada pela empresa Soconstroi Construções, após a prisão de seus donos, envolvidos em casos de desvios de recursos federais, juntamente com 11 prefeituras, inclusive a de Princesa Isabel, através da Operação Desumanidade, em investigação conjunta, feita através do MPF, CGU e Policia Federal”.

Ele disse que a construção do CAPS só foi retomada no início de 2018, já na administração de Ricardo Pereira (PSB), através de uma outra empresa licitada.

Givaldo informou que o inquérito civil em tramitação no Ministério Público Federal leva o número 1.24.004.000106-2015-71, e pode ser acessado no sítio da Procuradoria Geral da República, no seguinte endereço: www.mpf.mp.br.

Para o ex-vereador, é simplesmente inaceitável o silêncio da oposição sobre o caso. “A oposição, que só ataca por atacar, está devendo explicações à sociedade, por omissão sobre esse e outros tantos casos que marcaram o desgoverno municipal anterior”, afirmou.

“Quando éramos oposição e fazíamos o programa radiofônico Agenda Positiva, o espaço era democrático, aberto inclusive à participação de auxiliares da gestão tucana. Agora, o que vemos, infelizmente, é uma oposição raivosa, autoritária, que, além de deter o monopólio da fala, quer deter o monopólio da verdade absoluta, quer ser maior que a própria verdade”, frisou.

 

Oficío MPFPB

 

Sagres


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