“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
13
abr
2015

Günter Grass

O escritor alemão Günter Grass, Prêmio Nobel de Literatura em 1999, morreu hoje (13) aos 87 anos em uma  clínica de Lübeck, na Alemanha, anunciou a editora do autor. A causa da morte não foi divulgada.

O escritor, poeta, dramaturgo e artista plástico, nascido em Danzig, em 18 de outubro de 1927, faleceu hoje de manhã, segundo escreveu a Editora Steidl em sua conta do Twitter.

Em sua obra-prima O Tambor (1959), ele retrata a Alemanha da primeira metade do século 20. Grass também foi escultor e artista plástico. Nos anos 1960, se engajou na política, participando de campanhas para o Partido Social Democrata e publicou ensaios em que defendia uma Alemanha livre de ideologias totalitárias.

Agência Lusa


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seg
13
abr
2015

De olho em 2016: parlamentar do PSB estuda deixar sigla de RC e desembarcar em outra

Depois de se desentender diversas vezes com o presidente municipal do Partido Socialista Brasileiro, Fábio Maia, a vereadora Ivonete Ludgério, já estuda a possibilidade de mudar de partido.

Ivonete que é líder do governo na CMCG, mesmo sendo filiada ao PSB, pretende ingressar em outra legenda e assim ter liberdade para a disputa de 2016. Ivonete disse que terá de deixar o PSB, pois não está se sentindo confortável no partido que hoje faz oposição ao prefeito Romero Rodrigues (PSDB).

Ela revelou que não tomou nenhuma decisão, mas tem pretensões de ingressar no PSD, partido que é comandado em Campina Grande pelo seu esposo, o deputado Manoel Ludgério.

– A minha vontade é ir para o PSD, mas ainda tem muito tempo e eu preciso maturar outras questões políticas antes desta – afirmou Ivonete.

PB Agora


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seg
13
abr
2015

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"Convocado pela Rede Globo, insuflado pela manchete marota da Folha de S. Paulo e legitimado por aquelas PMs que só baixam o cacete quando os manifestantes têm cheiro de povo, os protestos deste domingo foram constrangedoramente minguados pela expectativa de seus organizadores-negociantes", diz o jornalista Nirlando Beirão; "A mídia da oligarquia, do privilegio, abriu as câmeras e as páginas parta tentar reanimar o cadáver do impeachment. Acordou cedo no domingo. Mobilizou helicópteros estridentes. Torceu e distorceu", afirma; no entanto, mais uma vez, perdeu a aposta; "que o golpe ficou mais difícil, isso ficou"

247 – O jornalista Nirlando Beirão, um dos mais consagrados da imprensa brasileira, publicou uma importante análise sobre os protestos deste domingo. Segundo ele, embora tenham sido inflados por uma mídia que deseja o impeachment, fracassaram e, agora, o golpe ficou mais difícil. Leia abaixo:

Quem patrocina o protesto

Por Nirlando Beirão, em seu blog no R7

Convocado pela Rede Globo, insuflado pela manchete marota da Folha de S. Paulo e legitimado por aquelas PMs que só baixam o cacete quando os manifestantes têm cheiro de povo, os protestos deste domingo foram constrangedoramente minguados pela expectativa de seus organizadores-negociantes.

Ficou claro que muita gente que foi à manifestação anterior, do 15 de março, movida por um sentimento até que sincero de revolta e de esperança, tratou de debandar.

Quem estava lá, desta vez, eram os convictamente antidemocráticos – os lambe-botas dos militares – e os tolinhos desinformados, fora os coxinhas do selfie, loucos para extravasar em qualquer evento público, seja velório ou show de rock, o seu despolitizado exibicionismo.

A mídia da oligarquia, do privilegio, abriu as câmeras e as páginas parta tentar reanimar o cadáver do impeachment. Acordou cedo no domingo. Mobilizou helicópteros estridentes. Torceu e distorceu.

A Globo quer o impeachment, a Folha também (não cito o Estadão porque, como se sabe, o Estadão faleceu, que descanse em paz). Mas fica difícil convencer o país a tirar a Dilma para botar no lugar um vice – e é a Datafolha quem tem de admitir, ainda que contrariadíssima – o qual ninguém conhece.

Os antidemocratas e os patetas com certeza voltarão às ruas, incentivados pela mídia dos fariseus e acobertados pelos policiais que, nas outras horas, agridem os verdadeiros revoltosos, os que genuinamente têm sede de justiça.

Mas que o golpe ficou mais difícil, isso ficou.

Brasil 247


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seg
13
abr
2015

psol

Ao se referir às políticas de alianças de seu partido para 2016, o presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino, voltou a dizer que o PSOL continua tendo radicalismo necessário e assim, considerou que a política e aliança que interessam são aquelas norteadas pelo interesse público e não por interesses privados de grupos políticos no Estado.

“De Cajazeiras a Cabedelo e vice-versa, onde estiver presente, o PSOL trilhará como alternativa e para tanto, não quer se aliar com os conservadores da política”, afirmou.

Depois de destacar a votação de muitos candidatos do partido na eleição passada, entre eles, a de Gobira, Renan Palmeira, Ciço Filho, José Silva, Dr. Rivaldo, Marcos Patrício, entre outros, o dirigente do PSOL destacou que o crescimento eleitoral lento, porém, contínuo reforça a tese da coerência política e luta social do partido.

Segundo Galdino, as alianças do PSOL para 2016 terão como base parâmetros tais como oposição aos governos da presidente Dilma Rousef, do governador Ricardo Coutinho e dos municípios onde ocorrerão os debates sobre alianças. “Além disso, vamos considerar as relações dos atores envolvidos com a defesa de direitos dos trabalhadores, da sociedade democrática e da luta contra as desigualdades sociais”, disse.

“Uma boa olhada na conjuntura política do Estado nos faz imaginar que não teremos muitas novidades quanto a alianças eleitorais. O PSOL tem sido tornado cada vez mais reconhecido pela sociedade, por setores populares e pelo paraibano em geral. E não pode se descaracterizar dessa imagem”, finalizou.

Paraíba Já


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seg
13
abr
2015

Manifestantes fazem ato contra a corrupção e contra o governo na Avenida Paulista (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Manifestantes fazem ato contra a corrupção e contra o governo em diversas cidades do país. Na foto, protesto na Avenida Paulista

Os protestos contra o governo e pelo fim da corrupção convocados para ontem (12) por diversas organizações reuniram manifestantes em todas as regiões do país. Em todas as cidades, muitos manifestantes vestiram verde e amarelo e levaram bandeiras do Brasil aos protestos.

Entre as reivindicações, além dos pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, faixas e palavras de ordem pediam investigação de denúncias de corrupção, votação da reforma política e até o retorno dos militares ao poder.

O número de participantes das manifestações desse domingo foi menor que nos atos do dia 15 de março. Em Brasília, a manifestação de ontem reuniu aproximadamente 25 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM), e transcorreu de forma pacífica. No primeiro ato, há menos de um mês, 45 mil foram às ruas na Esplanada dos Ministérios.

Em Goiânia, 2 mil pessoas participaram do protesto desse domingo na Praça Tamandaré, no setor oeste, segundo estimativas da PM. O número também é menor que o registrado pela corporação em março, de 60 mil participantes.

A PM do Paraná informou que 40 mil pessoas participaram da manifestação na região central de Curitiba, encerrada no começo da noite. Além da capital, os protestos reuniram 5 mil pessoas em Londrina e 1,2 mil em Foz do Iguaçu, além de outras cidades do interior. De acordo com a PM, o policiamento foi reforçado em todo o estado

Em Porto Alegre, a estimativa oficial da Brigada Militar é que 35 mil manifestantes tenham caminhado pelas ruas da capital em direção ao Parque Moinhos de Vento. Na manifestação de março, 100 mil participaram do ato contrário ao governo Dilma.

No Nordeste, houve protestos em capitais como Recife, Salvador, Maceió, Natal e Aracaju. Em João Pessoa, um trecho da Avenida Epitácio Pessoa próximo à orla foi interditado, e a PM informou que 300 pessoas participaram da manifestação, que terminou por volta de 18h. Nenhuma pessoa foi detida, de acordo com a corporação.

Em São Luís, aproximadamente 3 mil manifestantes se concentraram na Avenida Litorânea, segundo os organizadores do Movimento Brasil Livre. A PM contabilizou 400, que foram acompanhados por cerca de 20 policiais.

Em Manaus e em Belém, os protestos ocorreram durante a manhã. Na capital amazonense, a concentração na Praça do Congresso, no centro da capital, começou tímida por causa da chuva, segundo os organizadores. Às 11h, a PM do estado informou que havia 360 manifestantes. A expectativa da organização era ter a adesão de 10 mil pessoas.

O protesto em Belém reuniu cerca de 8 mil pessoas, segundo o coordenador do Movimento Brasil Livre no Pará Augusto César Silva. O grupo saiu do Mercado Ver-o-Peso em direção à Praça da República. De acordo com a PM, 3 mil pessoas participaram.

Também pela manhã, em Belo Horizonte, 6 mil pessoas se juntaram ao protesto contra o governo e pelo fim da corrupção, de acordo com a PM. A concentração ocorreu na Praça da Liberdade, e os manifestantes seguiram até a Praça da Estação, no centro da capital mineira. Na manifestação do dia 15 de março, 24 mil pessoas estiveram no local, também segundo a polícia.

Em São Paulo, a estimativa da PM estadual é que 275 mil pessoas tenham participado do protesto na Avenida Paulista. Na primeira manifestação, a PM informou que 1 milhão estiveram no local. De acordo com a corporação, o ato transcorreu sem incidentes até o começo da noite.

Também sem ocorrências, no Rio de Janeiro, a manifestação pelo fim da corrupção e pela saída da presidenta Dilma terminou por volta das 15h, de forma tranquila. Desde as 10h, havia manifestantes na Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana.

Até o começo da noite, o governo não se pronunciou sobre os protestos. No dia 15 de março, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, foram convocados para responder às críticas e anunciar medidas do governo para combater a corrupção.

Partidos de oposição se manifestaram sobre os protestos e se solidarizaram com as pessoas que foram às ruas contra o governo. Em nota, o PSDB criticou as medidas econômicas da presidenta Dilma Rousseff e disse que se une aos brasileiros que manifestaram “repúdio e indignação contra a corrupção sistêmica que envergonha o país”.

O Solidariedade informou que aproveitou as manifestações para recolher assinaturas no abaixo-assinado que pede o impeachment de Dilma. O presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), disse que a oposição não pode ficar indiferente aos protestos e deve cobrar do governo as demandas apresentadas nas ruas.

Agência Brasil


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