“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

seg
20
abr
2015

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, neste domingo (18), que um possível pedido de impeachment depende de fatos objetivos e que seria "precipitação" abrir um processo neste momento; "Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto? Não pode!", reagiu FHC, que participou de um seminário ao lado de outros ex-presidentes latino-americanos no Fórum de Comandatuba, no Sul da Bahia; "Impeachment não pode ser tese. Ou houve razão objetiva ou não houve razão objetiva. Quem diz se é objetiva ou não é a Justiça, a polícia, o tribunal de contas. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido", afirmou

247 – No momento em que o PSDB articula um pedido de impeachment do governo de Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, neste domingo (18), que a medida depende de fatos objetivos e que seria "precipitação" abrir um processo neste momento.

"Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto? Não pode!", reagiu FHC, que participou de um seminário ao lado de outros ex-presidentes latino-americanos no Fórum de Comandatuba, no Sul da Bahia.

Sem citar especificamente o PSDB, o tucano afirmou que "não faz sentido" que os partidos antecipem esse movimento enquanto não houver decisões de tribunais ou provas concretas de irregularidades cometidas pela presidente.

"Impeachment não pode ser tese. Ou houve razão objetiva ou não houve razão objetiva. Quem diz se é objetiva ou não é a Justiça, a polícia, o tribunal de contas. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido", declarou. "Você não pode fazê-lo fora das regras da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra coisa é precipitação."

O PSDB, presidido pelo senador Aécio Neves (MG), encomendou pareceres de juristas sobre a viabilidade de um pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Uma das possíveis motivações seria a irregularidade de manobras fiscais feitas pelo governo em 2014 para fechar as contas do ano –as chamadas "pedaladas" fiscais.

Brasil 247


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seg
20
abr
2015

Buba Germano

O deputado estadual Buba Germano (PSB) se diz contra o Orçamento Impositivo, que foi aprovado na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Para ele, impossibilita a governabilidade do Poder Executivo, por ser esdrúxula e que para continuar em vigor, precisa sem corrigida.

“Faço um balanço positivo desses três primeiros meses de mandato na Casa, não é só do deputado Buba, mas da nossa produção nesses dois primeiros meses de mandato. Só falta uma coisa: revogar a Lei do Orçamento Impositivo para a gente corrigir de uma vez por todas o que está errado, já corrigimos o orçamento, as emendas, mas agora, para concluir e dar governabilidade é necessário acabar com essa lei esdrúxula que foi tornar todo o Orçamento do estado impositivo”, disse.

O orçamento impositivo agora é lei no Estado da Paraíba. Já entrou em vigor a lei nº 10.373, de autoria do deputado Caio Roberto, que torna obrigatória a execução integral das emendas individuais dos parlamentares. De acordo com o texto, o não cumprimento, por parte do governador, implica em crime de responsabilidade. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado em dezembro do ano passado.

Paraiba Já


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seg
20
abr
2015

O papa Francisco voltou a pedir à comunidade internacional que atue de forma decisiva e com rapidez para evitar tragédias como a que ocorreu ontem (19), em que 700 imigrantes desapareceram depois de um naufrágio no Mediterrâneo.

“Apelo à comunidade internacional para que atue com decisão e rapidez, com o objetivo de evitar que esse tipo de tragédia volte a ocorrer”, disse o papa.

“São homens e mulheres como nós, irmãos que procuram uma vida melhor. Têm fome, são perseguidos, estão feridos, são explorados e são vítimas de guerras que buscam uma vida melhor, a felicidade”, acrescentou.

Cerca de 700 imigrantes estão desaparecidos no Mediterrâneo, depois de o barco em que viajavam com destino à Itália ter naufragado a 60 milhas da costa da Líbia.

Agência Lusa


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