“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
28
jun
2014

Os desportistas  Ednalvo Aniceto (Esquerdinha), Augusto Rodrigues, Ronaldo Lopes e Arimatéa Fidelis serão os entrevistados do programa radiofônico ‘Microfone Aberto’ deste domingo (29).

Na agenda, a Copa do Mundo de Futebol 2014.

O programa semanal de entrevistas, transmitido ao vivo pela Rádio Princesa AM, das 12 às 13h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com).


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sáb
28
jun
2014

Com sol entre poucas nuvens, este sábado (28) apresenta probabilidade (5%) mínima de chuva em Princesa Isabel, Manaíra, São José de Princesa, Água Branca, Tavares e Juru, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Nos municípios da região, a temperatura máxima prevista varia de 27°C a 30°C, com mínima de 17°C.

Abaixo, a previsão do CPTEC para a região Nordeste:

No litoral da região: muitas nuvens e chuva a qualquer hora. No centro e oeste da BA, sul do MA e do PI: predomínio de sol. Nas demais áreas da região: variação de nuvens com pancadas de chuva a qualquer hora. Temperatura estável. Temperatura máxima: 33°C no norte do PI. Temperatura mínima: 16°C no oeste da BA.


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sáb
28
jun
2014

“O planeta Terra está virando um lixão. O remédio está nas bactérias, nos fungos, nas bufas-do-cão”

Sitônio PintoOtávio Sitônio Pinto*

Tempo desses descobriram na Amazônia uma bactéria que come plástico. Trata-se da pestalotiopsis microspora. O retrato na Internet revela uma bela bactéria, mas tem jeito de fungo. Parece com os cogumelos que chamávamos, quando meninos, de bufa-do-cão. Atribuía-se um bocado de ruindades às bufas-do-cão: matavam, pois eram venenosos. Medravam no lixo, nos troncos em decomposição de árvores mortas. Evitávamos o contato com as ditas bufas. Sempre achei que elas tinham um jeito suspeito. Quem devorou meus brinquedos de plástico? Será que foram as bufas-do-cão? Eu não sabia que meus brinquedos eram poluentes, naquele tempo nem havia poluição.

Quem está devorando o poliuretano? Um fungo ou uma bactéria?

Os cogumelos são fungos, bem maiores que as bactérias, que são microscópicas. A Net muitas vezes publica informações equivocadas. A bactéria – doravante microspora, pois é mais fácil de dizer e escrever – foi descoberta por estudantes da Universidade de Yale, na Amazônia equatoriana. Eis duas notícias boas numa só manchete. Uma, da bactéria que devora um dos plásticos mais resistentes: o poliuretano; outra, que foi descoberta por estudantes. Há muitos estudantes no mundo, e eles podem descobrir outras coisas úteis à vida. Que a descoberta da turma de Yale sirva de estímulo aos estudantes do mundo. Uni-vos.

Seja lá quem for que rói o poliuretano, fungo ou bactéria, seja bem vindo. O poliuretano não deve ser queimado, pois sua fumaça vai poluir ainda mais a atmosfera. A microspora é uma esperança de salvação para os lixões, presentes em quase todas as cidades, e os oceanos. Ambos, lixões e oceanos, estão ameaçados pela avalanche de lixo que o bicho homem produz. Haja bactérias, haja fungos para comer o sobejo do homem. Quem será mais rápido? O homem ou a bactéria?

Uma das vantagens da microspora é que ela é anaeróbica, o que lhe possibilita viver sem o oxigênio de todos nós. Assim, ela pode atuar nas camadas inferiores dos depósitos de lixo, comendo o poliuretano por baixo, como o velho fogo de monturo – e sem fazer fumaça. Há bactérias assim, que podem sobreviver sem o popular oxigênio. Tem uma que está comendo a sucata do Titanic, debaixo do mar. Trata-se da halomonas titanicae. Destino muito triste o do Titanic. Depois da tragédia do naufrágio, está sendo devorado por uma bactéria. Será que as halomonas estão devorando também os navios afundados em Pearl Harbor? E os mercantes brasileiros torpedeados nas duas guerras mundiais?

Ainda bem que existem as halomonas e as microsporas para comerem o resíduo histórico do bicho humano. Elas vão salvar os sete mares, os milhares de lixões do mundo. Só no Brasil se recolhe mais de 125 mil toneladas de lixo domiciliar por dia. Parte dessa imundície vira chorume – aquele caldo preto que escorre do lixo acumulado. O chorume se infiltra no solo e vai dar no lençol freático, poluindo as reservas aquíferas. A burguesia que bebe água de poços subterrâneos não sabe que está degustando chorume. Nas cidades em que não há tratamento de esgoto, o chorume recebe o reforço do líquido das fossas domésticas – que também escorre até o freático. E vai parar nas geladeiras domésticas. Não adianta comprar água mineral: ela também é atingida pela poluição que vai bater nas profundas.

O planeta Terra está virando um lixão. O remédio está nas bactérias, nos fungos, nas bufas-do-cão. Procura-se bactérias, precisa-se de bactérias que devorem lixo. Precisa-se de estudantes para procurar bactérias na floresta amazônica, nas profundezas do mar, onde repousa o Titanic, amém.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
28
jun
2014

Neste sábado (28), começam as fases finais da Copa do Mundo com dois clássicos sul-americanos. Em Belo Horizonte, no estádio Mineirão, Brasil e Chile se enfrentam às 13h. Já no Rio de Janeiro, Colômbia e Uruguai jogam no estádio do Maracanã às 17h.

A seleção brasileira deve ter mudanças para o jogo contra os chilenos. O técnico Luiz Felipe Scolari sinaliza mudanças na equipe: Fernandinho no lugar de Paulinho e Maicon substituindo Daniel Alves.

Já o Chile enfrenta o Brasil após boa campanha na fase de grupos. Os chilenos venceram Holanda e Austrália e perderam para Holanda em jogo muito disputado.

No Rio, o Uruguai entram em campo após a polêmica suspensão de Luis Suárez. O atacante uruguaio foi suspenso pela Fifa após mordida no jogador italiano Chiellini. Seu substituto deverá ser Diego Forlán, melhor jogador da Copa de 2010.

Os colombianos buscam pela primeira vez a classificação para quartas de finais da Copa. A Fifa elegeu o meia colombiano James Rodrígues o melhor jogador da primeira fase, com três gols e duas assistências.

Agência Brasil


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sáb
28
jun
2014

José Janguiê Bezerra Diniz, fundador e principal acionista do grupo Ser Educacional, acaba de ser anunciado pela Forbes como o mais novo brasileiro presente em sua seleta lista de bilionários.

Apenas no ano passado, 12 milhões de brasileiros se inscreveram em 120 mil concursos públicos realizados no país. Para suprir essa demanda crescente, existe um vasto mercado focado nos chamados "concurseiros", desde empresas que vendem apostilas a escolas que oferecem cursos preparatórios. Grandes negócios se consolidaram nesse campo e o mais novo bilionário brasileiro começou a construir sua fortuna nele.

José Janguiê Bezerra Diniz, fundador e principal acionista do grupo Ser Educacional, acaba de ser anunciado pela Forbes como o mais novo brasileiro presente em sua seleta lista de bilionários. Fundada em 1994, em Recife/PE, a companhia começou oferecendo cursos preparatórios para os concursos públicos. Mais tarde, em 2003, passaram a oferecer graduações e cursos técnicos para estudantes de classe média e baixa. Hoje, a Ser Educacional é responsável por diversos campus universitários, sob os nomes Faculdade Maurício de Nassau e Faculdade Joaquim Nabuco.

O empresário, nascido na pequena cidade paraibana de Santana dos Garrotes, morou no Mato Grosso do Sul durante a infância e lá "fundou" seu primeiro negócio: uma caixa de engraxar sapatos, que ele usava a serviço dos vereadores da cidade.

Aos 14 anos, seus pais resolveram se mudar para Rondônia. Para acompanhá-los, Janguiê precisaria largar os estudos e passar a trabalhar em uma fazenda. "Eu não queria ser fazendeiro, então dei adeus a eles e fui para Recife sozinho em busca de emprego e uma cama", relembra à Forbes.

Em outubro do ano passado, o Ser Educacional anunciou a venda de 281,5 milhões de dólares em ações e entrou na bolsa de valores. No primeiro trimestre deste ano foi registrado um volume de US$ 70.400 mil, representando um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2013. O número de alunos matriculados chegou a 113.000, um salto de 51% em relação ao ano anterior. Destes, 64% receberam bolsas de estudo e empréstimos estudantis do governo.

Para a Forbes, Janguiê Diniz revela que não se preocupa com as acusações dos concorrentes de que seu crescimento tem origens suspeitas. "Eu realmente não me importo com essas coisas. Sempre soube que havia apenas duas formas de ficar rico: ou ganhando na loteria ou estudando muito", contou por telefone.

Graças aos 70% que detém na empresa, cujas ações subiram nas últimas semanas, o patrimônio líquido de Janguiê Diniz é estimado pela Forbes em US$ 1,1 bilhão.

Biografia

A história de vida de Janguiê Diniz parece revelar uma identidade natural com as histórias, os caminhos ou mesmo os sonhos de cada um dos cerca de 50 mil alunos que circulam diariamente pelas instituições de ensino do Grupo Ser Educacional, fundado por ele. Da infância pobre e rural em pequenas cidades do interior que sequer aparecem no mapa do país; da rotina sacrificada na adolescência, com noites de renuncia da juventude e dividindo-se entre o trabalho e a escola; passando horas e horas debruçado sobre livros; e da persistência nos momentos de fraqueza; vieram a vontade incansável de vencer na vida e de vencer a vida.

José Janguiê Diniz nasceu em 21 de março de 1964, no distrito de Santana dos Garrotes na Paraíba. Era um dos sete filhos de Lourdes e João. Aos seis anos, sua família deixou o Sertão paraibano e seguiu para o centro-oeste, para o município de Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Aos 8 anos, Janguiê montou seu primeiro “empreendimento”: uma caixa de engraxate. Pouco depois, trocou a graxa nos sapatos, pela venda de laranjas. Até que os seus pais decidiram mais uma vez mudar de região. Seguiram então para Pimenta Bueno, em Rondônia. Mesmo com tantas mudanças, os pais sempre o incentivaram a estudar.

Aos 14 anos, ele se deparou com uma encruzilhada. Não havia 2º grau em Pimenta Bueno. Para continuar estudando, seria preciso deixar a família e seguir só dali pra frente. O destino escolhido foi o Recife, onde Janguiê procuraria um tio que nunca conhecera. O advogado Nivan Bezerra da Costa tomou um susto quando viu o sobrinho franzino entrar pelo seu escritório e pedir ajuda para poder estudar no Recife. Tio que logo se tornaria um segundo pai para Janguiê. O garoto ganhou um emprego como datilógrafo e um lugar para dormir numa gráfica em um dos antigos casarões da Rua Velha, no centro do Recife. Trabalhava de dia e estudava a noite. Estudava muito. O sonho de fazer medicina foi substituído pelo fascínio despertado pelo Direito. Prestou vestibular em 1983 e foi aprovado na UFPE.

A experiência no escritório do tio fez com que Janguiê começasse a faculdade com um certo domínio na área. Isso talvez explique como, ainda no 4º ano do curso, ele já havia montado uma empresa de cobranças com 30 funcionários trabalhando para ele. Os lucros da empresa foram diminuindo e levaram Janguiê de volta aos livros. Eram seis horas diárias dedicadas aos estudos para o concurso da magistratura trabalhista. Em 1992, Janguiê tornou-se juiz togado do trabalho. Nesta época, já havia se formado em Letras na Unicap e ensinava na Faculdade de Direito de Olinda.

Embora tenha conquistado uma vaga de juiz no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, exerceu o cargo por apenas um ano, para poder se dedicar a outra carreira e a outros projetos. Em 1993, passou no concurso público para Procurador do Trabalho do Ministério Público da União e no de professor efetivo da Faculdade de Direito do Recife – UFPE. Fez várias pós-graduações lato sensu, além de mestrado e doutorado na UFPE. Escreveu vários livros sobre direito e educação. Em 1994 fundou o Bureau Jurídico, curso preparatório para concursos públicos. No mesmo ano, Janguiê começou a investir na realização de congressos nacionais e internacionais na área jurídica.

Em 1998, fundou o BJ Colégio e Curso, que atualmente oferece turmas da Educação Infantil ao Pré-Vestibular. Em 2003, nasce no Recife, a Faculdade Maurício de Nassau acompanhada por uma nova marca, o Grupo Ser Educacional. Em 2007, é fundada a Faculdade Joaquim Nabuco, com unidades em Paulista e no Recife. No mesmo ano, a Maurício de Nassau se expande para o estado da Paraíba, abrindo unidades nos municípios de João Pessoa e Campina Grande. No ano seguinte, a instituição implanta unidades em Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia, e em Natal, no Rio Grande do Norte, e Maceió, em Alagoas. Em 2010 foram abertas as unidades de Fortaleza, no Ceará, Aracajú em Sergipe. E em 2011 foi criada a Maurício de Nassau de Belém, no Pará. Agora se prepara para abrir unidades em Caruaru, no Agreste pernambucano, em São Luis no Maranhão e em Manaus no estado do Amazonas. O processo de expansão é acompanhado pelo Grupo Ser Educacional, que reúne todas as instituições.

Ao olhar para trás, Janguiê não se arrepende de ter passado boa parte de sua vida sobre livros. Foram as páginas que lhe guiaram numa bela trajetória de vitórias. Seu nome é reconhecido como sinônimo de talento e obstinação.

Giro PB


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sáb
28
jun
2014

Faltando poucos dias para o término do prazo final para o registro de candidatura, o senador paraibano Cícero Lucena (PSDB) que está prestes a ter a informação de que seu nome não servirá para o projeto tucano na Paraíba, leia-se reeleição ao Senado, fez declarações contundentes e disse que quem o traiu não conseguiu se reeleger, episódio vivido a época que era prefeito de João Pessoa. Ao ser questionado se estava preparado para receber mais uma apunhalada nas costas, Cícero agiu com serenidade e mesmo sem citar nomes lançou uma “praga” para seus algozes.

“Eu não me arrependo do que faço e muito menos do que eu fiz!”, disparou.

Lucena continuou com o seu desabafo e disse que não se sente mal pessoalmente, em face do processo de ‘fritura’ em torno do seu nome para disputar uma improvável reeleição ao Senado.

“A questão política quem vai julgar é o eleitor, os atos de cada um quem vai julgar é o eleitor”, alfinetou. Numa indireta ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e ao deputado Ruy Carneiro (PSDB), o ‘Caboclinho’ do Sertão mandou um recado e lembrou-se de um episódio que tem fortes chances de ser repetido:

“Eu tive uma experiência, não vou citar (nomes) de quando eu era prefeito (João Pessoa) e fui traído por alguns que ajudei e todos eles não conseguiram se reeleger depois”, atacou, acrescentando: “Eu não joguei nenhuma praga nem desejei mal a eles não!”.

“O povo julgou e não tiveram a chance de ser reeleitos, não cabe a mim julgar, cabe a mim fazer!”, emendou.

Prevendo que colocarão sua cabeça na ‘guilhotina’, Cícero Lucena mandou mais um recado a cúpula tucana na Paraíba.

“O partido (PSDB) tem que avaliar se os cinco votos lá de casa valem à pena, sou eu Lauremília e os três filhos, eu não estou botando nem genro nem nora, eu acho que estes cinco votos eu tenho!”, ironizou.

PB Agora


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sáb
28
jun
2014

Preço de remédios de tarja preta e vermelha pode cair 11%, estima setor

O governo publicou ontem (27) a atualização da lista de substâncias usadas na produção de remédios de tarjas preta e vermelha, e que têm isenção do PIS/Cofins. Com a isenção, a expectativa da indústria farmacêutica é uma queda de até 11% nos preços desses medicamentos. A última vez que o governo atualizou a lista, que hoje tem 1.643 itens, foi em 2007.

A estimativa de redução é da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Entre os produtos, estão os remédios para tratamento de câncer, de uso crônico, como para hipertensão, diabetes e asma. Ao todo, a lista traz 172 itens que terão a isenção. As substâncias fazem parte da composição de medicamentos de tarja preta, vermelha e de alguns produtos para hemodiálise e para alimentação por sonda.

Fernando Sampaio, diretor da Interfarma, explica que a Lei 10.147/00 prevê que todos os produtos com as tarjas podem ter a isenção, mas o incentivo fiscal ocorre somente quando o remédio tem os princípios ativos listados em decreto.

“Hoje, mais de 65% do faturamento do setor farmacêutico já estão isentos. São os produtos para as doenças mais graves, doenças crônicas, doenças contagiosas. Os que não estão são os sem prescrição, e os para doenças menos graves, exemplo disfunção erétil, obesidade”, disse Sampaio, acrescentando que “o ideal é que o beneficio fosse para todos os produtos com tarja ou que todo ano o governo publicasse uma lista”.

EBC


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