“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
25
jan
2015

adriano galdino

O deputado estadual Adriano Galdino (PSB) acusou o atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo (PEN), de estar usando a máquina do Poder Legislativo para assediar deputados a abandonarem o apoio à candidatura socialista.

“Existem rumores de práticas não republicanas que estão acontecendo assédio a deputados que fazem parte do nosso grupo”, disse o deputado.

Galdino ainda acusou Ricardo Marcelo de usar a máquina da Assembleia e enviar emissários a alguns parlamentares com propostas em um objetivo de se perpetuar no poder. As informações são do portal Paraíba Online.

Paraíba Já


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dom
25
jan
2015

celular bateria

A morte de uma menina de 11 anos após sofrer uma parada cardiorrespiratória, na última segunda-feira (19), no Distrito Federal, em decorrência de choque elétrico enquanto utilizava o celular com o aparelho ligado à tomada chamou atenção para os riscos da prática. A garota, que não teve o nome divulgado, foi atendida no Hospital Regional de Ceilândia por três pediatras, um cirurgião e uma clínica médica, segundo a Secretaria de Saúde. Ela foi submetida a reanimação cardiopulmonar durante uma hora e dez minutos, mas não sobreviveu.

A família informou aos médicos que a menina levou um choque enquanto jogava em um aparelho celular ligado à tomada. Segundo a capitã Juliana Leal, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a situação se agravou porque houve sobrecarga de energia. “O chão estava molhado e eles botaram um ventilador e um celular na mesma tomada e a menina tomou um choque fatal”, disse.

“As pessoas devem ter cuidado quando forem arrumar a casa para não deixar que a fiação entre em contato com a água. É importante também ter cuidado com as tomadas e não deixar sobrecarregar. Quando o carregador está estragado ou há problema de instalação elétrica, potencializa o risco de choque”, afirma Juliana.

Segundo a engenheira elétrica Marylene Roma, professora do Instituto Federal de Brasília, o risco de usar o celular ligado à tomada aumenta quando a instalação elétrica da casa está deteriorada. “Usar uma extensão, que a gente coloca quatro, cinco equipamentos, é muito perigoso, pois sobrecarrega a tomada. Às vezes, colocamos até dez vezes mais carga que o suportado por uma tomada”, disse.

“O equipamento que a criança estava usando, nesse caso, era um celular, mas ela podia estar com um video game e ter acontecido a mesma coisa”, avalia Marylene. A professora recomenda que a instalação elétrica da casa seja revisada regularmente por um profissional especializado. “Não se deve atender o celular na tomada, nem puxar o cabo do aparelho enquanto carrega ou usar baterias e carregadores que não sejam originais”, acrescenta Marylene.

A professora também orienta carregar a bateria de celulares longe de locais inflamáveis, evitar ligar aparelhos nas tomadas do banheiro enquanto o chuveiro estiver ligado, pois a umidade aumenta os riscos de acidente. “A recomendação é colocar em lugares que, se acontecer curto-circuito e incêndio, não prolifere fogo pela casa inteira. Colocar longe de cadeiras, mesas, camas – o que a gente faz regularmente. Mas é melhor colocar no chão e bem longe de um local inflamável”, completa.

Se mesmo após tomar todos os cuidados necessários uma pessoa levar choque, a primeira recomendação do Corpo de Bombeiros é desligar a rede elétrica e desprender a vítima da fonte de energia com um objeto isolante, como um cabo de madeira. Em seguida, verificar se a vítima está respondendo.

Se responder, deve ser encaminhada imediatamente para o hospital. Se não, além de chamar socorro, deve-se iniciar a massagem cardíaca, pois a vítima pode estar em parada cardiorespiratoria. A corporação diz também que nunca se pode tocar na vítima sem os devidos cuidados: ao tocar numa pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.

A estudante Kátia Valéria, 19 anos, diz que não sabia que pode ser arriscado usar o celular ligado à rede elétrica. “Quando o celular está na tomada sempre recebo mensagem, dá vontade de entrar nas redes sociais e não resisto: uso mesmo carregando”, conta. Agora, ela garante que vai tomar mais cuidado. “É melhor esperar um pouco. Se for muito urgente, tirar da tomada para usar, porque é mais seguro”.

Agência Brasil


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sáb
24
jan
2015

DSC08587
Nininha Lucena, Aloysio Pereira e Ricardo Pereira

Candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Ricardo Pereira (PCdoB) em 2012, Nininha Lucena anunciou neste sábado (24) sua disposição de renúncia à postulação do cargo na eleição municipal de 2016, “com o objetivo de fortalecer a sigla com nova composição na chapa majoritária, que se traduza imbatível”.

O anúncio da desistência foi destacado pelo líder da oposição, Ricardo Pereira, para quem “o gesto de Nininha Lucena é grandioso, pois coloca o interesse coletivo acima de sua pretensão política natural e legítima”.

“Sinceramente, foi algo que surpreendeu, impactou a todos nós, pelo elevado desprendimento, desapego, generosidade e humildade. Mas não devíamos nos admirar, pois Nininha Lucena é uma grande mulher, guerreira, leal e, assim sendo, é capaz de grandes gestos”, acrescentou.

Nininha disse que sua decisão “reflete o desejo de colaborar com a pré-campanha de Ricardo Pereira, de forma a reunir mais apoios, aglutinar mais forças políticas e ampliar a possibilidade de vitória em 2016”.

“É um privilégio poder contribuir com nosso projeto coletivo, agregar mais densidade eleitoral e, claro, participar, disputar uma vaga à Câmara de Vereadores”, arrematou.

Na avaliação do ex-deputado Aloysio Pereira, “a atitude solidária de Nininha Lucena  expressa um gesto inédito de desambição política e igualmente retrata o perfil de uma das grandes mulheres princesenses na atualidade, em todos sentidos”.


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sáb
24
jan
2015

SEM NET

O provedor de internet de que sou assinante (Ivi-net) – cuja mensalidade pago rigorosamente em dia, tem se especializado nas últimas semanas em oferecer um serviço porcaria.

Lentidão, oscilação e interrupção quase diária infernizam o dia-a-dia de quem precisa acessar a web por meio da Ivi-Net e – inclusive – trabalhar, como é o meu caso.

Nessa sexta-feira (23), a conexão caiu por volta das 16h e só foi reestabelecida em torno das 10h deste sábado (24).

As oscilações e quedas impactam não só quem trabalha na blogosfera, mas causam prejuízos também àqueles que não atuam diretamente de modo online.

Enfim, todos que usam o serviço, sofrem prejuízos. Pior: sem nenhum ressarcimento.

A saída (virtual?) é migrar para outro servidor.


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sáb
24
jan
2015

O Brasil registrou 396.993 novas vagas de trabalho com carteira assinada no ano de 2014, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. Houve aumento de 1% em relação ao estoque de empregos em dezembro de 2013. No entanto, os empregos criados no ano passado representam queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013 – que somaram 1,1 milhão.

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informam que os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, com 53.887 (+2,72%), o Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e o Ceará, com 47.372 (+3,98%).

Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%), seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e do Nordeste com 99.522 empregos (+1,51%). No Centro-Oeste, o saldo foi positivo em 39.335 (+1,25%) e no Norte em 17.652 vagas (+0,39%).

O setor que mais criou empregos foi o de serviços, com 476.108, em seguida vêm o comércio, com 108.814, e a administração pública com 8.257 empregos.

Os setores da agricultura, da construção civil e da indústria de transformação fecharam o ano com saldo negativo. Na agricultura, a variação negativa ficou em 370 vagas. A construção civil terminou 2014 com menos 106.476 empregos e indústria de transformação com menos 163.817 postos de trabalho.

EBC


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sáb
24
jan
2015

Otávio Sitônio

O promotor Alberto Nisman denunciou a presidente Cristina Kirchner e apareceu morto com um tiro de 22 na cabeça. Estranha arma para alguém se suicidar. O cartucho de 22 centésimos de polegada é o mais leve dentre todas as opções de munição. Mais leve que um 22 só se for o 4.5, de ar comprimido. Daria um cafuné na cabeça da vítima, não mais que isso, e pronto. Ora, o promotor dispunha de mais duas armas. De qual calibre? O jornal não diz.

Só sei de duas tentativas de suicídio com 22. Uma foi lamentavelmente exitosa: a do engenheiro Temístocles Maciel Aires, vulgo Major, meu colega de ginásio. Rapaz inteligentíssimo. Por que Temi se suicidou? Não deixou carta; ninguém sabe o porquê de seu gesto. Era bem humorado, sempre com uma piada pronta para fazer os outros rir. Meu primo João Rosas deu um tiro de 22 na cabeça e escapou. Tinha uma bela voz e olhos azuis; teria sido um grande locutor de TV, pois era bonito, somos bonitos. Mas preferiu morrer, o que conseguiu na segunda tentativa, não mais com 22.

Já atirei com a pistola Bersa 22, que matou Alberto Nisman. Tem boa empunhadura e precisão. É gostosa de se atirar com ela. A Bersa 22 é um clone da Walther 7.65 com que os generais nazistas de suicidavam. Era assim que eles faziam o harakiri alemão no fim da guerra. Diz-se que o próprio Hitler disparou um tiro com sua Walther PPK 7.65 na boca, depois de mastigar uma cápsula de cianureto de potássio. Ele queria ter a certeza de que morreria mesmo. Suicidou-se duas vezes ao mesmo tempo.

Sei de um gerente de banco que deu dois tiros de 38 na cabeça. A perícia disse que foi suicídio. Pode? Sei de outro gerente de banco que também disparou duas vezes contra a cabeça, mas usando dois revólveres para cada ouvido, os dois de uma vez. Profissão perigosa essa de gerente de banco. Tive um colega do Fisco que também atirou contra a cabeça. Misturou o dinheiro dele com o do Estado e não soube mais separar. Era gente fina, finíssima, tinha um coração enorme, doava sangue a quem lhe pedisse. Era universal, mas não foi generoso para com ele mesmo.

O Doutor Alberto Nisman tinha duas armas e pediu a Bersa 22 emprestada para se defender – segundo o dono da pistola. Será que o promotor Nisman não sabia que iria implicar quem lhe emprestou a arma? Deve ter demorado para morrer, pois a potência de um 22 é fraca. Quais eram as outras armas de que dispunha? O Clarín não diz. Diz que dispunha de dez seguranças federais.

Dona Cristina Kirchner, a presidente que ele denunciou, e contra quem iria apesentar provas no dia em que apareceu morto, já admite que o fiscal não se suicidou. Dona Cristina disse também que ela era vítima de um complô do qual fazia parte o jornal Clarín. Os argentinos chamam ao promotor de fiscal, pois ele é o fiscal da lei. Estão certos. Doutor Nisman estava fazendo o papel de ombudsman – o todo poderoso fiscal sueco.

O ombudsman havia denunciado que dona Cristina estava tentando abafar as investigações sobre o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, em Buenos Aires, quando perderam a vida 85 pessoas. O ombudsman achava que o Irã também estava envolvido, e que Dona Cristina estava tentando tirar o Irã das investigações. Aí, apareceu morto, sem resíduos de pólvora ou de chumbo nas mãos. Qual teria sido a mão que matou Doutor Nisman, dentro da banheira?

Essa charada lembra a morte do vice-governador eleito Raymundo Asfora, que foi achado suicidado na sua casa, em Campina Grande, com um tiro de Magnum 357 na cabeça, aos seis de março de 1987. Todo suicídio é considerado suspeito pelos criminalistas. A morte de Raymundo Asfora rendeu dezenas de anos, até que a Justiça admitiu que foi homicídio. Um assassinato sem assassinos, pois absolveu os réus.

Sobre a morte do vice-governador foram escritos sete laudos, até que o legista Genival Veloso deu o seu, confirmando o homicídio, e encerrou o assunto. Doutor Genival é considerado o maior legista da América do Sul, e é leitor do Clarín. Será que Dona Cristina sabe disso?

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
24
jan
2015

:

Capa de Veja deste fim de semana sinaliza o tom que será adotado pelas famílias midiáticas nas próximas semanas; embora a crise da água pareça ser mais urgente do que a de energia, os dois problemas serão somados; assim, a conta do eventual racionamento de água em São Paulo, que recairia sobre o governador Geraldo Alckmin, potencial candidato do PSDB à presidência da República em 2018, será dividida com a presidente Dilma Rousseff (ainda que não ocorra restrição na oferta de energia elétrica); o que está em jogo é a disputa política; Alckmin e Dilma, no entanto, devem trabalhar em conjunto pela solução da crise da água em São Paulo, realizando investimentos na interligação de bacias

247 – De uma torneira seca, projeta-se a imagem de uma lâmpada que se apaga. Assim, a crise de abastecimento de água no Sudeste, que já atinge os estados de São Paulo, onde a situação é mais crítica, mas também Minas Gerais e Rio de Janeiro, se casa com o suposto racionamento de energia que, de acordo com as previsões de parte da imprensa brasileira, será inevitável.

Com isso, uma conta que recairia sobretudo sobre os ombros do governador Geraldo Alckmin, potencial candidato do PSDB à presidência da República em 2018, passa a ser dividida, também, com a presidência Dilma Rousseff.

Essa parece ser a estratégia de determinados grupos de comunicação, a começar pela revista Veja, que, em sua capa desta semana, divide a fatura dos dois "racionamentos", ainda que o risco de escassez de água nas torneiras pareça ser bem maior do que o de falta de energia nas tomadas.

Em seu editorial, produzido por Eurípedes Alcântara, Veja pede até tolerância. "O momento é muito mais de tolerância, cooperação e engenhosidade individual, de modo que, coletivamente, atravessemos os meses difíceis que teremos pela frente", diz o texto. "Se cada um dos brasileiros passar a consumir metade da água e da energia elétrica a que se acostumou nos tempos de abundância, a crise será superada em menos tempo e com menos sofrimento".

Disputa política

Naturalmente, fosse o outro o contexto político, o discurso de Veja e de outros meios de comunicação em relação à crise da água seria bem mais duro. Ontem, na charge de Chico Caruso, o jornal O Globo praticamente atribuiu à presidente Dilma Rousseff a responsabilidade pela seca nos reservatórios (leia mais aqui). Com isso, o que está em jogo é apenas a disputa política de 2018. Se o PSDB, que governa São Paulo há mais de vinte anos e governou Minas nos últimos doze, sairá abalado da crise hídrica, que a conta, ao menos, seja repartida com o PT.

Independentemente da disputa midiática, o fato é que os governos federal e estadual devem trabalhar em conjunto. Ontem, a presidente Dilma Rousseff incluiu no PAC uma das principais obras necessárias para garantir o abastecimento de água em São Paulo: a interligação do reservatório Jaguari-Atibainha (leia aqui).

Brasil 247


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