“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
07
fev
2015

AGENDA POSITIVA (RICARDO PEREIRA)DSC09178

O secretário executivo do Orçamento Democrático Estadual (ODE), Givanildo Pereira, faz participação especial no programa radiofônico Agenda Positiva deste sábado (7)

Segundo Ricardo Pereira, âncora do programa, “o secretário Givanildo vai falar sobre a programação do ciclo 2015 do ODE, além de divulgar o calendário das audiências regionais, as inovações feitas com o objetivo de aproximar, ainda mais, a população do governo, inclusive com novas ferramentas tecnológicas para facilitar a elaboração das demandas indicadas pelas comunidades”.

O programa,que vai ao ar ao vivo das 13h às 14h, pode ser acompanhado também pela internet no site da emissora (www.radioprincesa970.com)


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sáb
07
fev
2015

:

Gravação registra diálogo entre o ministro do Supremo Tribunal Federal e o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, do PMDB, que havia sido implicado na Operação Ararath, da Polícia Federal; Barbosa chegou a ser detido pela Polícia Federal porque tinha porte de arma vencido;  "E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa", disse o então governador; "Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa", disse Gilmar, que prometeu procurar o ministro Dias Toffoli, que havia autorizado a batida policial; assim como o ministro do STF, outro que caiu no grampo da PF foi o próprio ministro José Eduardo Cardozo, que também ligou para Silval Barbosa

247 – Uma reportagem do jornalista Filipe Coutinho, da revista Época (leia aqui a íntegra), revela que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, telefonou para o ex-governador Silval Barbosa, de Mato Grosso, quando este era investigado pelo próprio STF e também alvo de mandatos de busca e apreensão em sua residência. Eis um trecho do diálogo:

Silval Barbosa: E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa.

Gilmar Mendes: Meu Deus do céu!

Silval Barbosa: É!

Gilmar Mendes: Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa.

Silval Barbosa: Tá bom, então, ministro. Obrigado pela atenção!

Gilmar Mendes: Um abraço aí de solidariedade!

Silval Barbosa: Tá, obrigado, ministro! Tchau!

Leia, abaixo, um trecho da reportagem de Filipe Coutinho:

Em 15 de maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-­Geral da República, autorizou a Polícia Federal a vasculhar a residência do então governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, do PMDB, à cata de provas sobre a participação dele num esquema de corrupção.

Cinco dias depois, uma equipe da PF amanheceu no duplex do governador, em Cuiabá. Na batida, os policiais acabaram descobrindo que Silval Barbosa guardava uma pistola 380, três carregadores e 53 munições. Como o registro da arma vencera havia quatro anos, a PF prendeu o governador em flagrante. Horas mais tarde, Silval Barbosa pagou fiança de R$ 100 mil e saiu da prisão.

Naquele momento, o caso já estava no noticiário. Às 17h15, o governador recebeu um telefonema de Brasília. Vinha do mesmo Supremo que autorizara a operação.

“Governador Silval Barbosa? O ministro Gilmar Mendes gostaria de falar com o senhor, posso transferi-lo?”, diz um rapaz, ligando diretamente do gabinete do ministro. “Positivo”, diz o governador.

Ouve-se a tradicional e irritante musiquinha de elevador. “Ilustre ministro”, diz Silval Barbosa. Gilmar Mendes, que nasceu em Mato Grosso, parece surpreso com a situação de Silval Barbosa: “Governador, que confusão é essa?”.

Começavam ali dois minutos de um telefonema classificado pela PF como “relevante” às investigações. O diálogo foi interceptado com autorização do próprio Supremo – era o telefone do governador que estava sob vigilância da polícia. Na conversa, Silval Barbosa explica as circunstâncias da prisão. “Que loucura!”, diz Gilmar Mendes, duas vezes, ao governador (leia ao lado um trecho da transcrição da conversa). Silval Barbosa narra vagamente as acusações de corrupção que pesam contra ele. Gilmar Mendes diz a Silval Barbosa que conversará com o ministro Dias Toffoli, relator do caso. Fora Toffoli quem, dias antes, autorizara a batida na casa do governador.  Segue-se o seguinte diálogo:

Silval Barbosa: E é com isso que fizeram a busca e apreensão aqui em casa.

Gilmar Mendes: Meu Deus do céu!

Silval Barbosa: É!

Gilmar Mendes: Que absurdo! Eu vou lá. Depois, se for o caso, a gente conversa.

Silval Barbosa: Tá bom, então, ministro. Obrigado pela atenção!

Gilmar Mendes: Um abraço aí de solidariedade!

Silval Barbosa: Tá, obrigado, ministro! Tchau!

Meia hora após o telefonema de Gilmar Mendes, foi a vez de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ligar para Silval Barbosa. Isso mesmo: o chefe da PF foi interceptado… num grampo da PF. A secretária avisa: “Governador, é o ministro da Justiça”. Curiosamente, a conversa começa quase idêntica à anterior. “Que confusão, hein, governador?”, diz Cardozo. Silval Barbosa repete o que dissera a Gilmar Mendes sobre as acusações de corrupção. “Barbaridade!”, diz Cardozo. Silval Barbosa diz ao ministro que tinha uma arma com registro vencido. Cardozo responde: “Muita gente não sabe disso, viu, Silval?”, diz o ministro sobre as regras de renovação de porte. Cardozo ainda diz “que loucura” quando o governador critica o fato de a investigação ser tocada no Supremo, foro do ex-governador e atual senador Blairo Maggi, um dos investigados, e não no Superior Tribunal de Justiça, foro de Silval Barbosa. A conversa prossegue – em determinado momento, Silval Barbosa é chamado de “mestre” por Cardozo.  “O pessoal da PF se comportou direitinho com você? (…) Eu queria saber muito se a PF tinha feito alguma arbitrariedade”, diz Cardozo. “Fizeram o trabalho deles na maior educação, tranquilo”, afirma o investigado. “Qualquer coisa me liga, tá, Silval?”, diz o ministro da Justiça.

ÉPOCA teve acesso com exclusividade à íntegra do inquérito relatado por Dias Toffoli. É lá que se encontram os áudios transcritos nestas páginas (ouça em epoca.com.br) – e as provas do caso. O inquérito foi batizado com o nome de Operação Ararath – uma referência bíblica ao monte da história de Noé, na qual só os policiais parecem encontrar sentido. Iniciada em 2013, a investigação da PF e do Ministério Público Federal desmontara um esquema de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e corrupção política no topo do governo de Mato Grosso. O caso subiu ao Supremo quando um dos principais operadores da quadrilha topou uma delação premiada. Entregou o governador e seus aliados, assim como comprovantes bancários. No dia em que Silval Barbosa foi preso, a PF também fez batidas em outros locais. Apreendeu documentos que viriam a reforçar as evidências já obtidas.

Brasil 247


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sáb
07
fev
2015

Deputado do PT estava em atividade de visitas quando foi atingido

O deputado estadual Anisio Maia tem estado clínico considerado bom depois de ter sido atropelado no final da tarde desta sexta-feira, próximo à sede da Prefeitura de João Pessoa, no Geisel, quando sofreu fratura exposta na perna esquerda.

De acordo com informações de familiares, ele foi submetido à cirurgia no meio da noite no Hospital da Unimed, na Capital. Ao final da noite, o quadro clínico era de estado bom.

Anisio Maia estava em atividade normal de visitas quando foi atingido por moto.

WSCOM Online


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sáb
07
fev
2015

Ludgério sinaliza rompimento com Cássio e Romero

A tranquilidade da noite de sexta-feira pré-carnavalesca foi abalada com uma declaração bombástica do deputado estadual Manoel Ludgério (PSD), o mais votado nas últimas eleições na Paraíba. Ele afirmou que "lealdade política sem reciprocidade é página virada em sua vida". o ParlamentoPB procurou o parlamentar para confirmar se a mágoa era direcionada a Cássio Cunha Lima e teve a resposta afirmativa. A insatisfação se refere não apenas a Cássio, mas também ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).

"Estou acumulando decepções com o grupo ao qual tenho sido leal nos últimos 30 anos", completou Ludgério.

"Sou homem de uma única mulher, só tenho 3 filhos e um único lado político. Mas, chegou a hora de refletir, e observo que, ou manteremos a aliança com lealdade recíproca, ou seguirei meu caminho", acrescentou Manoel Ludgério sem deixar dúvidas de que sua insatisfação com o grupo liderado pelo PSDB é grande e antiga.

ParlamentoPB


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sáb
07
fev
2015

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"Hoje capaz de pedir punição dos mais altos hierarcas na Lava Jato, Fernando Henrique cruzou os braços em 1996, quando [o jornalista] Paulo Francis denunciou corrupção na Petrobrás e seu governo poderia virar alvo", lembra Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília

247 – Há hoje uma "convicção generalizada" de que o jornalista Paulo Francis, que denunciou ações de corrupção dentro da Petrobras em 1996, estava certo. Quem lembra é o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília. Em novo artigo em seu blog, PML questiona por que o então presidente, Fernando Henrique Cardoso, "cruzou os braços" e não pediu investigação do caso que poderia envolver seu próprio governo? Leia um trecho:

Em 1996, o país tinha um presidente da República eleito, Fernando Henrique Cardoso, empossado dois anos no Planalto, com apoio da mais fina flor do baronato brasileiro — e até uma fatia potentados internacionais. Tinha um vice, Marco Maciel, que trazia o apoio do mundo conservador do PFL e dos herdeiros da ditadura. Também tinha um ministro das Minas e Energia, Raimundo Mendes de Brito, afilhado de Antônio Carlos Magalhães, vice-Rei da Bahia. Na Polícia Federal, encontrava-se Vicente Chelloti como diretor. O procurador geral da República era Geraldo Brindeiro, que logo faria fama como engavetador.

Nenhuma dessas autoridades veio a público para esclarecer as acusações, fosse para mostrar que Paulo Francis tinha razão, ou para dizer que estava errado. Ninguém correu riscos, não fez perguntas, nem trouxe respostas, nem confrontou Joel Rennó, o presidente da Petrobras que entrou com ação na Justiça contra o jornalista porque se considerou ofendido pelas acusações.

Clique aqui para ler a íntegra.

Brasil 247


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sáb
07
fev
2015

As fortes chuvas que atingiram o Cariri paraibano nos últimos dias não devem se repetir neste final de semana. A previsão da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) para este sábado (7) e domingo (8) é de tempo nublado na região.

De acordo com a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, o sol deve prevalecer durante o dia, mas chuvas de menor intensidade podem ocorrer no final da tarde e início da noite deste sábado. “A alta concentração de umidade presente no ar e o calor que provocou a forte chuva em Taperoá enfraqueceu, mas deve voltar de forma mais frequente a partir de março. Porém isso não quer dizer que não teremos nenhuma precipitação até lá. Já neste final de semana podemos ter chuvas isoladas”, destacou.

A meteorologista Marle Bandeira  acrescentou que o clima poderá ser quente e abafado neste fim de semana no Sertão e no Cariri. “Houve redução na nebulosidade em todo o Estado devido ao enfraquecimento do sistema meteorológico que vinha atuando ultimamente”, esclareceu. “Porém, a combinação entre calor e alto teor de umidade presente no ar deixará o tempo quente e abafado. Há possibilidade de pancadas de chuva em áreas isoladas do Sertão, Alto Sertão e Cariri para as próximas 48 horas”, acrescentou.

Marle informou também que o tempo deverá ser semelhante no restante do Estado. “Nas demais regiões do Agreste, Brejo e Litoral, poderá ocorrer chuvas ocasionais”, afirmou. Ainda de acordo com a meteorologista, as chuvas isoladas no Agreste, Brejo e Litoral podem ocorrer a qualquer hora. Porém, no Sertão, Alto Sertão e Cariri, as precipitações têm maior possibilidade de acontecer no fim da tarde e início da noite.

A temperatura máxima esperada no Cariri é de 31°C e a mínima de 21°C. Confira as temperaturas previstas para todas as regiões:

Litoral

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 31°C

Min.: 25°C

Brejo

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 29°C

Min.: 20°C

Agreste

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 31°C

Min.:21°C

Cariri

Curimataú

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas localizadas.

Max.: 33°C

Min.: 20°C

Sertão

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas isoladas.

Max.: 36°C

Min.: 22°C

Alto Sertão

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas isoladas.

Max.: 35°C

Min.: 21°C

Temporal – Entre a tarde de quarta-feira (4) e a manhã de quinta-feira (5) choveu 138,5 milímetros em Taperoá, a maior pluviometria registrada em menos de 24 horas nos últimos 21 anos na cidade. A média histórica em fevereiro é de 83 milímetros, mas somente nos cinco primeiros dias do mês foram registrados 152,5 milímetros no município.

Aesa


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sáb
07
fev
2015

O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nessa sexta-feira (6), no Sertão paraibano, a pavimentação asfáltica da rodovia PB-275, que tira do isolamento a cidade de São José de Espinharas. A estrada pavimentada substitui uma de barro, e liga a cidade ao município de Patos, totalizando 21,7 km de extensão, beneficiando mais de 20 mil pessoas diretamente. Foram investidos R$ 13,8 milhões na pavimentação da estrada, utilizada por cerca de 260 veículos diariamente.

Ricardo Coutinho enfatizou que, até junho, todas as cidades que não tinham acesso estarão pavimentadas. São José de Espinharas é a 28ª cidade paraibana a sair do isolamento no Estado. “A estrada é importante hoje, mas, daqui a dez anos, a Paraíba vai perceber a importância de todas as estradas que fizemos em nosso Estado. Daqui para junho, todas as 54 cidades que encontramos sem acesso pavimentado estarão asfaltadas”, afirmou.

O governador anunciou que, esse ano, mais 62 rodovias pavimentadas serão inauguradas. Aos moradores de São José de Espinharas, Ricardo declarou que inaugurar a PB-275 é uma questão de dignidade, de valorizar as pessoas. “Quem mora em São José de Espinharas, em Coxixola, em Mãe D’agua, tem o mesmo valor, o mesmo direito de quem mora em Campina Grande, em Patos ou Cajazeiras. Isto é uma questão de respeito para com o próximo”, ressaltou.

Melhorias – A pavimentação da rodovia foi uma demanda do Orçamento Democrático. Além de tirar São José de Espinharas do isolamento, a nova estrada vai promover o desenvolvimento social e econômico da região, ampliar e modernizar a infraestrutura rodoviária do Estado.

Entre os serviços executados estão terraplenagem em cortes e aterros, sistema de drenagem para águas pluviais e subterrâneas, pavimentação asfáltica, cercas de segurança da faixa de domínio, gramagem e paisagismos em taludes e sinalização horizontal e vertical.

O morador Ari Florentino Lucena, 75 anos, expressou satisfação pela estrada asfaltada. “É um benção de Jesus. Agora a  gente faz uma viagem mais rápida, os carros não atolam mais nem quebram como antes. Os estudantes agora vão mais tranquilos para Patos. Nós agradecemos ao governador por essa obra”, comemorou.

Salvani Pereira Dantas, 78 anos, é de São José de Espinharas. Hoje, mora em Patos e  demorava visitar a terra natal por causa da poeira, dos buracos e da lama. Nesta sexta-feira (6), fez questão de participar da inauguração da rodovia pavimentada. “Essa obra vai nos trazer um bem e tanto. Antes, nós vivíamos isolados, e agora tem acesso asfaltado”, constatou.

O deputado estadual Nabor Wanderley, que tem suas raízes em São José de Espinharas, agradeceu ao governador Ricardo Coutinho pela pavimentação da estrada e se comprometeu em apoiar as ações do Governo na Assembleia Legislativa em prol do povo paraibano. Já o vereador Neto Gomes reconheceu a importância da obra para a cidade: “Saímos do isolamento por uma iniciativa do governador Ricardo Coutinho, que teve o zelo, o respeito por todo o povo de São José de Espinharas. Desde 2011 a Paraíba vive um novo tempo”, declarou.

Secom-PB


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