“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
07
fev
2015

As fortes chuvas que atingiram o Cariri paraibano nos últimos dias não devem se repetir neste final de semana. A previsão da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) para este sábado (7) e domingo (8) é de tempo nublado na região.

De acordo com a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, o sol deve prevalecer durante o dia, mas chuvas de menor intensidade podem ocorrer no final da tarde e início da noite deste sábado. “A alta concentração de umidade presente no ar e o calor que provocou a forte chuva em Taperoá enfraqueceu, mas deve voltar de forma mais frequente a partir de março. Porém isso não quer dizer que não teremos nenhuma precipitação até lá. Já neste final de semana podemos ter chuvas isoladas”, destacou.

A meteorologista Marle Bandeira  acrescentou que o clima poderá ser quente e abafado neste fim de semana no Sertão e no Cariri. “Houve redução na nebulosidade em todo o Estado devido ao enfraquecimento do sistema meteorológico que vinha atuando ultimamente”, esclareceu. “Porém, a combinação entre calor e alto teor de umidade presente no ar deixará o tempo quente e abafado. Há possibilidade de pancadas de chuva em áreas isoladas do Sertão, Alto Sertão e Cariri para as próximas 48 horas”, acrescentou.

Marle informou também que o tempo deverá ser semelhante no restante do Estado. “Nas demais regiões do Agreste, Brejo e Litoral, poderá ocorrer chuvas ocasionais”, afirmou. Ainda de acordo com a meteorologista, as chuvas isoladas no Agreste, Brejo e Litoral podem ocorrer a qualquer hora. Porém, no Sertão, Alto Sertão e Cariri, as precipitações têm maior possibilidade de acontecer no fim da tarde e início da noite.

A temperatura máxima esperada no Cariri é de 31°C e a mínima de 21°C. Confira as temperaturas previstas para todas as regiões:

Litoral

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 31°C

Min.: 25°C

Brejo

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 29°C

Min.: 20°C

Agreste

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais.

Max.: 31°C

Min.:21°C

Cariri

Curimataú

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas localizadas.

Max.: 33°C

Min.: 20°C

Sertão

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas isoladas.

Max.: 36°C

Min.: 22°C

Alto Sertão

Nebulosidade variável. Poderão ocorrer chuvas isoladas.

Max.: 35°C

Min.: 21°C

Temporal – Entre a tarde de quarta-feira (4) e a manhã de quinta-feira (5) choveu 138,5 milímetros em Taperoá, a maior pluviometria registrada em menos de 24 horas nos últimos 21 anos na cidade. A média histórica em fevereiro é de 83 milímetros, mas somente nos cinco primeiros dias do mês foram registrados 152,5 milímetros no município.

Aesa


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sáb
07
fev
2015

O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nessa sexta-feira (6), no Sertão paraibano, a pavimentação asfáltica da rodovia PB-275, que tira do isolamento a cidade de São José de Espinharas. A estrada pavimentada substitui uma de barro, e liga a cidade ao município de Patos, totalizando 21,7 km de extensão, beneficiando mais de 20 mil pessoas diretamente. Foram investidos R$ 13,8 milhões na pavimentação da estrada, utilizada por cerca de 260 veículos diariamente.

Ricardo Coutinho enfatizou que, até junho, todas as cidades que não tinham acesso estarão pavimentadas. São José de Espinharas é a 28ª cidade paraibana a sair do isolamento no Estado. “A estrada é importante hoje, mas, daqui a dez anos, a Paraíba vai perceber a importância de todas as estradas que fizemos em nosso Estado. Daqui para junho, todas as 54 cidades que encontramos sem acesso pavimentado estarão asfaltadas”, afirmou.

O governador anunciou que, esse ano, mais 62 rodovias pavimentadas serão inauguradas. Aos moradores de São José de Espinharas, Ricardo declarou que inaugurar a PB-275 é uma questão de dignidade, de valorizar as pessoas. “Quem mora em São José de Espinharas, em Coxixola, em Mãe D’agua, tem o mesmo valor, o mesmo direito de quem mora em Campina Grande, em Patos ou Cajazeiras. Isto é uma questão de respeito para com o próximo”, ressaltou.

Melhorias – A pavimentação da rodovia foi uma demanda do Orçamento Democrático. Além de tirar São José de Espinharas do isolamento, a nova estrada vai promover o desenvolvimento social e econômico da região, ampliar e modernizar a infraestrutura rodoviária do Estado.

Entre os serviços executados estão terraplenagem em cortes e aterros, sistema de drenagem para águas pluviais e subterrâneas, pavimentação asfáltica, cercas de segurança da faixa de domínio, gramagem e paisagismos em taludes e sinalização horizontal e vertical.

O morador Ari Florentino Lucena, 75 anos, expressou satisfação pela estrada asfaltada. “É um benção de Jesus. Agora a  gente faz uma viagem mais rápida, os carros não atolam mais nem quebram como antes. Os estudantes agora vão mais tranquilos para Patos. Nós agradecemos ao governador por essa obra”, comemorou.

Salvani Pereira Dantas, 78 anos, é de São José de Espinharas. Hoje, mora em Patos e  demorava visitar a terra natal por causa da poeira, dos buracos e da lama. Nesta sexta-feira (6), fez questão de participar da inauguração da rodovia pavimentada. “Essa obra vai nos trazer um bem e tanto. Antes, nós vivíamos isolados, e agora tem acesso asfaltado”, constatou.

O deputado estadual Nabor Wanderley, que tem suas raízes em São José de Espinharas, agradeceu ao governador Ricardo Coutinho pela pavimentação da estrada e se comprometeu em apoiar as ações do Governo na Assembleia Legislativa em prol do povo paraibano. Já o vereador Neto Gomes reconheceu a importância da obra para a cidade: “Saímos do isolamento por uma iniciativa do governador Ricardo Coutinho, que teve o zelo, o respeito por todo o povo de São José de Espinharas. Desde 2011 a Paraíba vive um novo tempo”, declarou.

Secom-PB


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sáb
07
fev
2015

Horário de verão
A princípio, o horário de verão terminaria no dia 22 de fevereiro

A ampliação do horário de verão por mais um mês é uma das alternativas que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião na próxima quinta-feira (12), com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética, vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou não ser ampliado.

O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, a princípio, acabaria no dia 22 de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.

Um dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que ultimamente tem sido registrado por volta das 14h. Neste caso, a prorrogação do horário de verão não seria necessária.

Segundo o ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em ampliar o período de vigência do horário de verão, esta é apenas uma das alternativas que estão em estudo, mas não há nada definido. No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia foi R$ 405 milhões.

Agência Brasil


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sex
06
fev
2015

DSC08751

O açude Jatobá II, que abastece Princesa Isabel, registra seu segundo pior nível desde que foi construído, há quase 50 anos.

Com capacidade máxima para 6.487.200 m³, o reservatório está com apenas 562.788 m³, o equivalente a 8,7% do seu volume.

O volume foi medido em 1º de janeiro de 2015 pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).

Apesar do estado de reservatório em observação (menos de 20% do seu volume total), o Jatobá II continua refém do descaso.

O fluxo de carros-pipa é intenso e, segundo denúncias chegadas ao Blog, o abastecimento desordenado é flagrante.

À falta de fiscalização ostensiva, inclusive à noite e madrugada adentro, a situação se complica com o quadro de chuvas escassas.

Enquanto isso, nada é feito, nada mesmo, para disciplinar o uso do produto que se esvai com a evaporação, com desperdício e com a subtração impune.

O Jatobá II é, definitivamente, a fonte da infração permitida.


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sex
06
fev
2015

O Governo da Paraíba destinou aos 223 municípios paraibanos mais de R$ 1,186 bilhão em repasse dos tributos estaduais recolhidos ao longo do ano passado, o que representou uma alta nominal de 12,73% sobre o valor repassado em 2013.

O carro-chefe do montante distribuído ficou com a cota parte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando destinou R$ R$ 1,081 bilhão, alta de 12,95%. Outros R$ 105,515 milhões vieram do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), um acréscimo de 11,19%.

Conforme prevê a Lei Complementar nº 63 de 1990, o montante repassado do ICMS corresponde a 25% da arrecadação do tributo, distribuído mensalmente às administrações municipais com base na aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM), definido para cada cidade. Já sobre o valor do IPVA, o Estado repassa ao município onde o veículo está licenciado 40% da receita arrecadada com este tributo. Outros 20% do IPVA são destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Para o secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano, as ações desenvolvidas pela pasta amparada no crescimento da atividade econômica da Paraíba foram “fundamentais para a elevação da arrecadação dos tributos estaduais no ano passado, em especial do ICMS, que é o principal tributo do Estado, pois representa em torno de 95% das receitas próprias. O crescimento dos tributos estaduais também colabora com a execução orçamentária dos municípios paraibanos, sobretudo nas cidades consideradas de portes médio e grande, que tiveram maior repasse do ICMS em 2014”, comentou.

Secom-PB


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sex
06
fev
2015

O desembargador José Ricardo Porto, do Tribunal de Justiça, absolveu o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo do famoso caso Maranata. Ele negou seguimento a uma apelação cível movida pelo Ministério Público Estadual (MPPB), questionando sentença de 1º grau que extinguiu o processo sem resolução de mérito, por falta de indícios suficientes da prática de improbidade administrativa.

O advogado Luciano Pires, que fez a defesa de Veneziano, destacou a lisura dos atos praticados pelo ex-prefeito. “Tanto em 1º como em 2º graus a convicção firmada pelos julgadores foi no sentido da lisura dos atos de gestão praticados pelo ex-prefeito, razão por que é de se louvar a rígida prestação jurisdicional, que atentou com percuciência para as questões de fato e de direito inseridas nos autos para concluir assim pela improcedência das acusações”.

No recurso, o MPPB alegou que restou comprovado nos autos a captação ilícita de recursos para campanha eleitoral, uma vez que a empre Maranata recebeu pagamento de R$ 50.119,20 da Prefeitura Municipal de Campina Grande pela prestação de serviços e reverteu a quantia para a campanha eleitoral de reeleição de Veneziano Vital do Rêgo em 2008.

Na primeira instância, o juiz entendeu que não teria havido arrecadação ilícita de recursos públicos para financiamento de campanha eleitoral, uma vez que o dinheiro pago à empresa seria efetivamente devido, conforme contrato de prestação de serviços e nota fiscal, não havendo sequer indícios da não prestação do serviço e intenção de simular transferência de verba pública para conta de campanha de candidato.

Também considerou lícita a operação de doação de pessoas físicas e jurídicas às campanhas eleitorais. Para o relator do processo, desembargador José Ricardo Porto, em nenhum momento de sua irresignação, o Ministério Público fundamentou o seu apelo, motivo pelo qual deve ser mantida a decisão que absolveu Veneziano.

PBAgora


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sex
06
fev
2015

Igreja teixeira

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do ex-tesoureiro da Secretaria de Saúde de Teixeira (PB), Romualdo Simões Bezerra, a 10 anos de prisão e 290 dias-multa em razão da prática de crime de peculato. Inclusive, ele foi preso, ontem, 5 de fevereiro de 2015, na sede da Polícia Federal na cidade de Patos (PB), após quase nove anos de iniciado o processo e de mais de quatro anos de sentenciado pela 4ª Vara da Justiça Federal na Paraíba.

A denúncia contra Romualdo Bezerra e outras quatro pessoas, que deu origem à Ação Penal Pública nº 0002033-12.2006.4.05.8201, foi proposta pelo Ministério Público Federal em Campina Grande, em 1º de junho de 2006. Após ser condenado em 10 de dezembro de 2010, Romualdo Simões entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), tendo a condenação confirmada por unanimidade em 22 de outubro de 2013. O processo transitou em julgado, ficando em aberto o mandado de prisão a cumprir contra ele. Os demais réus também foram condenados pela 4ª Vara da Justiça Federal, mas tiveram as penas de prisão substituídas por outras restritivas de direitos.

Ocorre que nesta semana, Romualdo Simões se dirigiu até o prédio da Justiça Federal em Patos para obter informações sobre o processo. Todavia, como os autos não se encontravam no referido local, mas sim, na sede do MPF, ele acabou indo embora. Após informado do ocorrido, o MPF em Patos solicitou que a Polícia Federal localizasse o acusado, porém, ele conseguiu fugir. Um dia depois, Romualdo Bezerra se entregou e foi preso pelo delegado Glauter Morais.

Paraíba Já


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sex
06
fev
2015

Cássio aponta Petrobras como um dos maiores esquemas de corrupção

Brasília – "PT lavou tanto dinheiro que falta água no país inteiro". A frase é do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), que discursou na tarde desta quinta-feira (05) na tribuna da Casa. O tucano lembrou que  foram revelados depoimentos do delator e ex-funcionário da Petrobras, Pedro Barusco. Ele disse que o PT, principal beneficiado do esquema de corrupção na Petrobras, teria recebido via corrupção até R$ 200 milhões em propina.

Em mais um efeito da crise que se avizinha, lembrada pelo líder do PSDB, o tesoureiro do partido dos trabalhadores, João Vaccari Neto, foi levado para prestar depoimento, na nova fase da operação Lava-Jato, que cumpriu mais de 60 mandados de prisão, busca e apreensão.

Cássio inclusive lembrou que durante a campanha eleitoral a presidente Dilma foi questionada pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), sobre a confiança que ela tinha em Vaccari.

"É uma crise ética sem precedentes", afirmou o senador, que lembrou ainda as perdas estimadas de R$ 88 bilhões da Petrobras com a corrupção. Ex-governador, o tucano fez uma comparação. "R$ 88 bilhões significam 10 orçamentos de um estado como a Paraíba, sem falar em outros prejuízos"

Crises econômica e de credibilidade

O líder tucano alerta para o cenário difícil que se aproxima do governo. "Você soma uma crise econômica, sobreposta a ela, uma crise de credibilidade, no maior escândalo do hemisfério sul ou do mundo – e, pra completar esse cenário de muita gravidade, uma crise política que se avizinha, porque a imprensa inteira fala da citação de políticos, de mandatários, parlamentares na investigação da Lava-jato."

ParlamentoPB


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sex
06
fev
2015

Espaço abriga a Primeira-Secretaria do Senado, alvo de várias correntes políticas.

O novo ‘supergabinete’ prometido pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), ao senador José Maranhão (PMDB) tem gerado uma crise no parlamento e briga interpartidária, no Congresso Nacional. O jornalista Josias de Sousa, um dos mais conceituados na cobertura dos fatos políticos em Brasília, afirmou que o espaço assegurado ao cacique paraibano do PMDB, no sétimo andar do edifício Anexo 1, é onde funciona a Primeira-Secretaria do Senado.

Ainda segundo o blogueiro Josias de Souza, Calheiros deseja retirar a Primeira-Secretaria do local, ceder o espaço a José Maranhão, instalá-la em outro prédio, mais distante.

“A encrenca opõe o presidente reeleito do Senado, Renan Calheiros, e o PSDB, maior partido da oposição. O pretexto da desavença é a ocupação da Primeira-Secretaria, uma espécie de prefeitura do Senado. Pelo critério do tamanho das bancadas, a poltrona pertence ao PSDB. O partido indicou o senador catarinense Paulo Bauer. Renan convidou a senadora goiana Lúcia Vânia”, escreve o blogueiro.

Confira a coluna:

Briga por supergabinete opõe Renan e o PSDB

Josias de Souza

O Senado tenta desde domingo fechar um acordo interpartidário que leve ao preenchimento dos cargos de sua Mesa diretora. Já lá se vão quatro dias. E nada. Marcou-se o fim da novela para as 16h desta quarta-feira (3). O entendimento é travado por picuinhas. Uma delas envolve um dramalhão que, se fosse televisionado, a plateia assistiria como comédia.

A encrenca opõe o presidente reeleito do Senado, Renan Calheiros, e o PSDB, maior partido da oposição. O pretexto da desavença é a ocupação da Primeira-Secretaria, uma espécie de prefeitura do Senado. Pelo critério do tamanho das bancadas, a poltrona pertence ao PSDB. O partido indicou o senador catarinense Paulo Bauer. Renan convidou a senadora goiana Lúcia Vânia.

De início, imaginou-se que o convite valia apenas como uma selfie do voto secreto da senadora Vânia na recondução de Renan. Uma traição à orientação do seu partido, que optara pela malograda candidatura do desafiante Luiz Henrique. Súbito, descobriu-se que havia algo mais por trás da preferência de Renan.

O morubixaba do PMDB prometera acomodar o peemedebista José Maranhão, que acaba de ser enviado ao Senado pelo eleitor da Paraíba, num supergabinete. Escolheu o sétimo andar do edifício Anexo 1, aquele espigão que fica ao lado da cuia emborcada para baixo, onde funciona o plenário do Senado. O diabo é que nesse espaço funciona a Primeira-Secretaria. Que Renan quer despachar para outro prédio, mais distante.

O tucano Flexa Ribeiro, atual titular da Primeiro-Secretaria, recusou-se a executar a mudança. Paulo Bauer, o indicado do PSDB, insinuou que não desalojaria a repartição para prover conforto ao amigo de Renan. Ficou entendido que Renan preferia Lúcia Vânia para evitar o convívio com Bauer, um tucano duro de roer.

Açulada por Renan, Vânia ameaçou disputar a vaga com Bauer no voto. O tucanato torceu o nariz. E a senadora retirou-se da contenda. Quando os ânimos pareciam serenados, o líder do PMDB, Eunício Oliveira, fez chegar ao PSDB, na noite passada, a informação de que o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) decidira medir forças com Bauer pela cadeira de Primeiro-Secretário. O PSDB enxergou na novidade as digitais de Renan. Mantida a manobra, os tucanos ameaçam infernizar a tetra-presidência de Renan.

Enquanto o Senado desperdiça o seu tempo, no Brasil real a economia para, a conta de luz dispara, os reservatórios de água se esvaziam e o saco do brasileiro enche.

WSCOM Online


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