“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
08
mar
2014

O governo da presidente Dilma Roussef doou uma pá carregadeira a Princesa Isabel.

O equipamento foi entregue ontem (7), durante solenidade realizada na Estação Ciência, Cultura e Artes, em João Pessoa.

O prefeito Dominguinhos (PSDB) compareceu à entrega, que foi feita pelo ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades), representando o governo federal.

A máquina faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e será utilizada na abertura e conservação permanente de estradas vicinais e na construção de reservatórios de água.

A doação do equipamento integra as iniciativas planejadas do governo federal de combate aos efeitos da seca e de melhorar as situações de convivência com o semiárido.


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sáb
08
mar
2014

Este sábado (8) apresenta chance (80%) de chuva de curta duração e pode ser acompanhada de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca, Manaíra e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a tempertura máxima prevista é de 28°C, e a mínima, de 20°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

Entre o sul da BA e o sudeste do RN: sol entre nebulosidade variável. Entre o oeste de SE e o sul do RN: possibilidade de pancadas de chuva. No litoral da BA: nublado com possibilidade de chuva. No norte do RN e nordeste do CE: sol e poucas nuvens. Nas demais áreas da região: sol entre nebulosidade variável com pancadas de chuva isoladas e localmente fortes. Temperatura estável. Temperatura máxima: 35ºC no RN.


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sáb
08
mar
2014

“Quem já atirou com um fuzil de ferrolho sabe que o funcionamento da arma é lento”

Otávio Sitônio Pinto*

John Kennedy, o presidente que deu início à Guerra do Vietnam e que autorizou o desembarque da Baía dos Porcos, em Cuba, e que se empenhou na conspiração do Golpe de 1964, no Brasil, morreu em 1963, em circunstâncias nunca explicadas satisfatoriamente. Querem os investigadores oficias que o assassinato do presidente tenha sido obra de um só homem, o solitário Lee Harvey Oswald; que a execução de Lee Harvey, ocorrida dois dias depois da morte de Kennedy, tenha sido uma iniciativa do também solitário Jack Ruby, cabaretier e araque, ligado à polícia e à máfia; e que o assassinato de Bob Kennedy, irmão do presidente morto, o duro Bob, favorito nas eleições presidenciais de 1968, tenha sido um atentado individual do árabe Sirhan Bishara Sirhan.

Três atentados individuais: o de Lee Harvey, o de Jack Ruby, o de Sirhan Bishara, sem qualquer conexão entre si. Perguntei ao meu grande amigo Ivo Bichara se concordava com essa imputação ao seu parente e ele me respondeu que não daquela maneira, que Sirhan nunca teria condições de se achegar ao candidato, driblando sua guarda pessoal e a escolta do FBI – que companha os candidatos à presidência dos EUA. Inda mais usando um revólver 22, bala U. Seria muito fácil adquirir, nos Estados Unidos, uma arma potente, um magnum 357, por exemplo, daqueles que mais tarde mataria o árabe-cearense-paraibano, o vice-governador Raymundo Asfora. Sirhan jamais mataria sozinho o favorito às eleições presidenciais dos Estados Unidos, atirando à queima-roupa no homem que iria descobrir os mistérios da morte de John Kennedy. Ivo Bichara sabia das coisas. Ele descobriu uma alternativa para o penúltimo lance da partida de xadrez entre Spassky e Bobby Fisher, vencida por Fisher em 1972, alternativa em que Spassky ganhava. Joguei com Ivo e sei do que ele era capaz.

Todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente na morte de John Kennedy tiveram morte violenta; o número passou de 40. Entre eles, o motorista da limusine presidencial, William Greer, agente da CIA, que morreu dias depois do atentado, e que era um dos suspeitos de participar do complô (sua morte aumenta as suspeitas). Quem já atirou com um fuzil de ferrolho sabe que o funcionamento da arma é lento. Principalmente se o fuzil for de um calibre militar, como o Mannlicher Carcano 6.5, apontado como a arma que Oswald usou para matar o presidente. Além do manejo há o coice da arma, que tira o fuzil de mirada. Se a arma tiver mira telescópica, a demora em fazer nova mirada será maior. No caso Kennedy, o(s) atirador(es) estaria(m) a 60 metros do alvo, e este em movimento, num carro aberto – ao qual não quiseram colocar a cobertura de plástico transparente, à prova de balas, similar a que se usa no papamóvel (Kennedy era católico), dispensada por sugestão da assessoria.

“Ad argumentandum”, o primeiro tiro não seria de todo impossível de um atirador mediano acertar, embora muito difícil, mas o seguinte, não. A arma saiu de mirada com o coice, a manobra do ferrolho e o alvo em movimento. Para acertar o segundo tiro, seria necessário que Oswald fosse um atirador excepcional, equipado com uma boa arma, semiautomática, e não um pobre bode expiatório, um otário teleguiado pela CIA (Ivo Bichara concordou comigo). Se Oswald também atirou, seu tiro foi aquele que acertou o governador do Texas, John Connely, que estava no banco da frente.

Não sei como não disseram que John Kennedy suicidou-se, como disseram de Getúlio Vargas e de Raymundo Asfora. A bala que matou Getúlio sumiu, a que matou Asfora sumiu também, a de Kennedy também sumiu. Só acharam a bala que acertou o governador John Conelly, dentro do corpanzil do texano, vivo. As balas que matam pessoas ilustres são difíceis de achar. Quinta-feira fez 27 anos da morte do vice-governador Raymundo Asfora. A Justiça entendeu que houve homicídio, mas não identificou os homicidas, e, assim, não condenou ninguém. Como no caso Kennedy e no caso Vargas, no caso Asfora ninguém foi condenado. Ivo Bichara concordou comigo: ele conhece o xadrez da vida.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
08
mar
2014

Mulheres na politica, campanha eleitoral

Mulheres fazem campanha eleitoral na década de 50 (Arquivo Nacional)

O Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8), reacende o debate e o desafio sobre a participação feminina na política. Apesar de representarem 51,95% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por exemplo, dos 513 deputados federais, 45 mulheres foram eleitas nas últimas eleições gerais em 2010, o que representa 9% do total,  conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para a socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Joluzia Batista, os números mostram que a norma, de 2009, que obriga os partidos a destinarem 30%, no mínimo, das candidaturas às mulheres não tem sido cumprida.  Ela defende adoção da lista alternada: 50% das candidaturas para homens e a outra metade para as mulheres, além da reforma política.

“Geralmente, as candidaturas de mulheres, sobretudo essas de trajetória de luta popular e comunitária, não são atraentes para o perfil dos financiamentos [de campanha]. Esse é um dado crucial. Tanto é que defendemos a reforma do sistema político e uma das questões é o financiamento público de campanha”, disse.

De acordo com o TSE, em outubro de 2010, o Brasil elegeu a primeira presidenta da República, duas governadoras e 134 deputadas estaduais. Nas eleições municipais de 2012, foram eleitas 657 prefeitas (11,84%) e 7.630 vereadoras (13,32%).

A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também defende a reforma política como forma de ampliar a participação feminina. A senadora reconhece que a presença aumentou, mas ainda precisa melhorar.  “Hoje, infelizmente, a cara do Parlamento e da política brasileira é uma cara masculina. E ela tem que ser uma cara com duas faces: um lado masculino e o outro feminino”, disse Vanessa. O Brasil está na posição de número 156 no ranking da representação feminina no Parlamento, entre 188 países, conforme levantamento que consta na cartilha "+ Mulher na Política: Mulher, Tome Partido”, feita pela procuradoria. Na comparação com 34 países das Américas, ocupa o 30º lugar.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TST), ministro Marco Aurélio Mello, ressalta que as mulheres ainda não estão presentes na política como deveriam. “Infelizmente, nós estamos em um país machista e a mulher acaba não participando, em termos de candidatura, como ela deveria participar.”

A participação feminina na política é antiga. Há 50 anos, quando foi instalada a ditadura militar no país, elas posicionaram-se contra. A militante Maria Amélia Teles foi uma das primeiras a combater o regime. Ela foi presa junto com o marido, a irmã grávida e os dois filhos. Hoje, integra a Comissão da Verdade de São Paulo e relembra o período. "É uma história de muita violência e essa violência tem que ser também lembrada para que ela não se repita, para que o Estado aperfeiçoe e consolide a democracia e não use desse autoritarismo, desse terror. Foi um terror que o Estado imprimiu em toda a sociedade com tamanha repressão, censura, perseguição".

Em nota divulgada nessa sexta-feira (7), a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, avalia que o país ainda tem que avançar para ampliar a representação feminina na política. "Ainda temos muito a conquistar: nessa área, o protagonismo feminino é muito desproporcional ao exercido em todas as outras."

No entanto, ela ressaltou que, em relação ao trabalho, as mulheres têm conquistado espaço em áreas até então consideradas masculinas, como mecânica e construção civil.  Para Eleonora Menicucci, a presença da mulher no mercado de trabalho supera as expectativas. "Dos 4,5 milhões de empregos com carteira assinada gerados no governo da presidenta Dilma, 2,3 milhões foram ocupados pelo sexo feminino", destacou.

No comunicado, divulgado por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a ministra também comemora a redução de mais de 50% da mortalidade materna no país, nos últimos 20 anos, e destaca os esforços do Poder Público para combater a violência contra a mulher.

EBC


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sáb
08
mar
2014

O deputado federal Wilson Filho (PTB) negou que o ex-senador Wilson Santiago (PTB) já tenha articulado para ser vice na chapa de reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB).

De acordo com o parlamentar, Wilson Santiago não trabalha com a hipóstese de concorrer na condição de vice em nenhuma das chapas.

“Na verdade nós não trabalhamos nessa linha de conversa. Wilson nunca colocou o seu nome a vice porque temos uma base muito grande de gestores municipais, prefeitos, e todos defendem Wilson para o Senado Federal que seria dessa forma que ele poderia ajudar os municípios. Essa questão de vice nunca foi conversado”, afirmou Santiago na última sexta-feira (7) a Rádio 98 FM, em João Pessoa.

O legislador falou das condições de Wilson Santiago disputar o mandato de senador e lembrou que o presidente estadual do PT só não foi eleito nas eleições 2010 por uma diferença muito pequena de votos.

“Wilson ficou em terceiro, mas por 0,3%. Foi 850 à 821 mil votos. Essa votação não foi pouca. Foram 821 mil pessoas que saíram de casa e foram votar em Wilson quando todo mundo dizia que estava perdida”, alegou.

MaisPB


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sáb
08
mar
2014

O vice-presidente Michel Temer telefonou para o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) nesta sexta-feira (7). Disse-lhe que Dilma Rousseff deseja acomodá-lo na poltrona de ministro do Turismo, em substituição ao deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA). Para desassossego de Temer, o senador recusou a oferta.

Vital apresentou duas razões. Primeiro, acha que se trata de uma pasta de pouca relevância (ele se refere ao Turismo com um vocábulo de calão rasteiro). Em segundo lugar, o senador declarou que não cogita passar por “traidor” da bancada do PMDB na Câmara, que lhe foi “muito leal”.

O Turismo já está na cota de cinco ministérios que Dilma destinou ao PMDB. Na divisão interna do partido, a pasta compõe a subcota do PMDB da Câmara. Em setembro do ano passado, Vital recebera o aval de senadores e deputados da legenda para ocupar o endinheirado ministério da Integração Nacional.

Depois de dar de ombros para Vital, ignorando a preferência dos aliados, Dilma convidou para a Integração outro senador do PMDB: o líder Eunício Oliveira (CE). Fez isso a pedido do governador cearense Cid Gomes (Pros), que deseja arrancar pela raiz a nascente candidatura de Eunício ao governo do Ceará.

Eunício recusou o assédio de Dilma uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Súbito, a presidente decidiu nomear Vital. Não para a Integração, que voltou para os domínios de Cid Gomes. Ela o quer no Turismo, a pasta que, além de ser considerada mixuruca, já pertence ao PMDB da Câmara.

Vitalzinho, como o senador é chamado pelos correligionários, avalia que, aceitando o posto, pode ser visto como tolo, traidor e, de quebra, também fisiológico. Sobretudo depois que Eunício disse “não” à Integração Nacional cinco vezes.
Tudo isso acontece a 48 horas da reunião que Dilma marcou para este domingo (9) com o generalato do PMDB: Temer e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros.

Nesse encontro, a presidente pretendia: 1) fechar a conta do PMDB na reforma ministerial; 2) escantear o desafeto Eduardo Cunha, que lidera uma indomável bancada de deputados peemedebistas; e 3) apagar o incêndio que levou seu principal aliado a comandar a constituição de um megabloco de oito legendas hostis ao Planalto na Câmara, sete delas governistas -mas com a lealdade ao governo já bem cansada.

Quando conversou com Vital, Temer estava nos Estados Unidos. Desembarca em São Paulo neste sábado (8), em tempo retomar as articulações e voar para o encontro com Dilma, no domingo. A turma do ‘deixa disso’ ainda insiste para que Vital engula ao Turismo. Mas, tomado pelo que disse nesta sexta (8), o senador parece considerar o ministério duro de roer. Ficou entendido que a pretendida pacificação do PMDB talvez não seja empreitada para um final de semana.

PB Agora com Blog do Josias de Souza, Uol


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sáb
08
mar
2014

A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião com a cúpula do PMDB no domingo para tentar pôr fim à crise com o maior aliado do governo no Congresso e assegurar a manutenção da aliança com os peemedebistas para seu projeto de reeleição, disse o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), nesta sexta-feira.

Os problemas na relação entre o governo e o PMDB não são recentes, mas chegaram ao ápice nos últimos dias, com trocas de acusações e xingamentos entre membros dos dois partidos, envolvendo inclusive o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

A tensão subiu a ponto de trazer risco para a manutenção da aliança entre Dilma e seu vice, Michel Temer (PMDB), para a reeleição, com diretórios regionais do PMDB tentando antecipar a convenção nacional para decidir sobre o apoio à reeleição da presidente.

Para tentar encerrar a crise, Dilma também pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrasse em campo e ajudasse na articulação com os peemedebistas e acalmasse os ânimos. Lula, que esteve reunido com Dilma na quarta-feira, conversou com Raupp na quinta e ambos devem voltar a se falar nesta sexta.

"Espero que essas conversas possam chegar ao final dessa crise de relacionamento", disse Raupp a jornalistas ao sair de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

"Acho que se avançarmos um pouco mais nas alianças regionais já começa a distensionar a crise, e acho que só o fato de ajustar mais alguns Estados e de repente evitar que essa antecipação da convenção possa ocorrer, já começa a distensionar a crise que existe hoje entre os dois partidos", acrescentou o presidente da legenda.

A reunião marcada para domingo em Brasília com Dilma, Temer, e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), terá, porém, que resolver um outro problema, na avaliação de Raupp.

"Primeiro tem que resolver a situação da Câmara", disse. Lá, o líder do partido na Casa tem feito forte pressão sobre o governo nas últimas semanas, ameaçando apoiar investigações contra a Petrobras e reunindo insatisfeitos para tentar derrotar o governo em votações importantes, como o novo Marco Civil da Internet. Além disso, ele convocou uma reunião da bancada peemedebista que pode inclusive decidir pelo rompimento com o governo.

Foram de Cunha que partiram também as primeiras declarações públicas de que o PMDB deveria repensar sua aliança nacional com o PT. A avaliação entre os peemedebistas e o governo é que o deputado está tensionando para obter mais poder político e fazer indicações para cargos do governo. Ele refuta essa análise.

Raupp, porém, não nega que a disputa por mais espaço no primeiro escalão do governo, diante da reforma ministerial que Dilma vem promovendo, esteja ajudando a aumentar a tensão no partido, que considera estar sub-representado na Esplanada dos Ministérios.

"Acho que o PMDB tem tamanho suficiente para ser respeitado e o governo sabe a importância que o PMDB tem. Não cabe a nós apontar que cargos que o PMDB vai ocupar", disse Raupp.

O Planalto teria acenado com a indicação do senador paraibano Vital do Rego (PMDB-PB) para o Ministério do Turismo, que hoje está sob os cuidados de um indicado da Câmara.

Ceará

Nas conversas que já têm mantido com o PMDB, Lula tem ouvido grande preocupação com a situação da aliança com o PT no Ceará e suas implicações no Congresso e na união nacional entre os dois partidos.

O senador Eunício Oliveira (PMDB), líder da bancada peemedebista, não abre mão se candidatar ao governo cearense e, munido de pesquisas, acredita que tem grandes chances de ganhar. Dilma, porém, tem preferência pelo projeto do atual governador, Cid Gomes (Pros), que indicará um sucessor para a disputa local.

O apoio de Dilma está ancorado na força que Cid fez para retirar forças da provável candidatura presidencial do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. No ano passado, o governador cearense tentou rachar o PSB a pedido da petista, mas não obteve êxito.

Sem espaço entre os socialistas, Cid se filiou ao recém-criado Pros e agora a presidente tenta recompensá-lo evitando a candidatura de Oliveira. Dilma quer nomeá-lo ministro durante a reforma ministerial, manobra que desagrada o PMDB e o senador.

Segundo Raupp, Lula tentará encontrar uma solução no Ceará para tentar evitar que o clima ruim com o PMDB na Câmara se alastre para o Senado. E, de quebra, evitar que o diretório peemedebista local apoie a antecipação da convenção nacional.

"Nossas conversas têm servido para pedir ajuda mútua", disse Raupp sobre os contatos com Lula nos últimos dias.

Gazeta do Povo
WSCOM Online


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